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27/04/2018
13/04/2018

Bomba explode em campo de futebol e faz cinco mortos
Uma bomba explodiu ontem de manhã num campo de futebol que estava lotado no sul da Somália, causando pelo menos cinco mortos e vários feridos, informou a polícia local.
O grupo extremista al-Shabab, ligado à Al-Qaida, reivindicou de imediato a responsabilidade pela explosão que ocorreu na cidade portuária de Barawe, com várias pessoas a serem transportadas ao hospital local com ferimentos graves.
A cidade de Barawe já foi uma fortaleza da al-Shabab antes de as forças somalis e da União Africana tomarem a cidade e expulsarem os extremistas, que proibiram actividades desportivas em áreas sob seu controlo.
De referir que nos países de maioria islâmica, a sexta-feira é um dia de descanso habitualmente aproveitado para a prática de actividades lúdicas, nomeadamente as desportivas.
O al-Shabab ainda tem uma forte presença na região e já realizou vários ataques na cidade.
A cidade de Barawe já foi uma fortaleza da al-Shabab antes de as forças somalis e da União Africana tomarem a cidade e expulsarem os extremistas, que proibiram actividades desportivas em áreas sob seu controlo.
De referir que nos países de maioria islâmica, a sexta-feira é um dia de descanso habitualmente aproveitado para a prática de actividades lúdicas, nomeadamente as desportivas.
O al-Shabab ainda tem uma forte presença na região e já realizou vários ataques na cidade.
EM DESENVOLVIMENTO...

Robert Mugabe ainda mantém as chaves da residência oficial
O ex-presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, tem estado a resistir à obrigação de deixar disponível, para o seu sucessor, a residência oficial repleta de objectos e artigos pessoais que guardou ao longo de 37 anos no poder.
Segundo George Charamba, o porta-voz de Emmerson Mnangagwa, o Presidente que sucedeu a Mugabe em Novembro passado, a casa está desabitada há cinco meses, mas o antigo chefe de Estado zimbabweano parece que \"não tem pressa\" para entregar as chaves.
Em desenvolvimento...
16/03/2018

EX Governador do BNA - Ouvido Pela Procuradoria Geral Da República De Angola
O ex-governador do Banco Nacional de Angola, Valter Filipe, foi constituído arguido há dois dias, pela Procuradoria-Geral da República, pelo seu envolvimento na burla dos 500 milhões de dólares.
12/02/2018

Bento Kangamba: "Governo não pode forçar empresários a repatriar dinheiro"
General explica a origem do seu dinheiro e garante que nunca recebeu dinheiro do Estado
07/02/2018

PR exonera João Miranda do cargo de Governador da Província do Bengo
PR exonera João Miranda do cargo de Governador da Província do Bengo
05/02/2018

MPLA Quer Admitir 20 Mil Professores e 1500 Médicos
Dois dias depois de o Presidente da República, João Lourenço, ter anunciado
03/02/2018

Makuta Nkondo: "Não há ninguém à altura de João Lourenço"
Não há neste momento em Angola nenhum líder partidário ou da sociedade civil com a capacidade de João Lourenço, disse o deputado da CASA-CE Makuta Nkondo.
22/12/2017

Congresso do MPLA sem data
A direcção do MPLA ainda não decidiu sobre a realização de um congresso extraordinário, tendo em vista o anúncio do líder do partido, José Eduardo dos Santos, de abandonar a vida política activa no próximo ano.
"A lógica é que estamos em 2017 e 2018 tem 365 dias. Assim que esta questão estiver na agenda vamo-nos pronunciar e comunicar aos militantes", declarou o secretário do bureau político para a Informação, Norberto Garcia, em conferência de imprensa na sede do partido, para a qual aos jornalistas nacionais e estrangeiros não foi exigido credenciamento.
Os congressos, acrescentou, são realizados sempre que há necessidade de substituir o líder do partido ou abordar matérias que sejam importantes à organização política. Para Norberto Garcia, o processo de mudanças no país é uma experiência nova e o MPLA não tem nenhum receio de as implementar.
Norberto Garcia disse que o presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, é o líder dessas mudanças, enquanto o Presidente da República, João Lourenço, implementa as políticas do partido.
Segundo Norberto Garcia, o partido e o líder acompanham o processo de transição no país, que decorre de forma urbana e normal.
O MPLA, acrescentou, tem uma Moção de Estratégia do líder e um programa de governação sufragado nas eleições gerais de Agosto último e a estratégia de governação do Presidente da República está na base desta acção. "Há uma combinação perfeita. Uma orquestra sinfónica, em que o maestro da orquestra está a comandar a mesma por forma que o processo seja certo e consequente", afirmou.
Nesta óptica, Norberto Garcia pediu aos diferentes órgãos de comunicação social para informarem com verdade e responsabilidade, e não entrarem na lógica do sensacionalismo.
Norberto Garcia descartou a existência de uma crise política no seio do partido. "O partido tem uma coesão inimaginável", afirmou, lembrando que o MPLA sempre foi um partido uno e indivisível, que valoriza a crítica e a autocrítica, bem como a votação para a solução das questões divergentes.
Corrupção e nepotismo
O secretário do bureau político do MPLA para a Informação assegurou que o partido vai apoiar "de forma incondicional" o Presidente João Lourenço no combate à corrupção e repatriamento de capitais de angolanos depositados em bancos no estrangeiro.
Norberto Garcia negou as alegações segundo as quais a maioria das pessoas detentoras de capitais no estrangeiro sejam do MPLA porque não foi feito um diagnóstico para se chegar a esta conclusão. "Não sei se estas pessoas são maioritariamente do MPLA. Há quem diga que sim, mas outros dizem que não. Não sei se está feito o diagnóstico para que possamos avaliar dessa forma", declarou.
Sobre o nepotismo, o responsável partidário considerou existir algum exagero na interpretação do fenómeno no país. "A qualificação do indivíduo é o elemento essencial de diferenciação para dar nota que estamos em presença de uma situação de nepotismno", explicou Norbertro Garcia, acrescentando que se o indivíduo tem qualificação e "curriculum" pode e deve ser chamado a exercer determinado cargo, porque ao contrário estaremos a violar um direito de outrem.
Apontou como exemplos práticos os casos do actual Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e do antigo Chefe de Estado da França, Nicolás Sarkozy.
O primeiro porque trabalha com a filha e o genro, enquanto o segundo tinha o filho a trabalhar no Fundo Soberano.
Fonte: Jornal De Angola
"A lógica é que estamos em 2017 e 2018 tem 365 dias. Assim que esta questão estiver na agenda vamo-nos pronunciar e comunicar aos militantes", declarou o secretário do bureau político para a Informação, Norberto Garcia, em conferência de imprensa na sede do partido, para a qual aos jornalistas nacionais e estrangeiros não foi exigido credenciamento.
Os congressos, acrescentou, são realizados sempre que há necessidade de substituir o líder do partido ou abordar matérias que sejam importantes à organização política. Para Norberto Garcia, o processo de mudanças no país é uma experiência nova e o MPLA não tem nenhum receio de as implementar.
Norberto Garcia disse que o presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, é o líder dessas mudanças, enquanto o Presidente da República, João Lourenço, implementa as políticas do partido.
Segundo Norberto Garcia, o partido e o líder acompanham o processo de transição no país, que decorre de forma urbana e normal.
O MPLA, acrescentou, tem uma Moção de Estratégia do líder e um programa de governação sufragado nas eleições gerais de Agosto último e a estratégia de governação do Presidente da República está na base desta acção. "Há uma combinação perfeita. Uma orquestra sinfónica, em que o maestro da orquestra está a comandar a mesma por forma que o processo seja certo e consequente", afirmou.
Nesta óptica, Norberto Garcia pediu aos diferentes órgãos de comunicação social para informarem com verdade e responsabilidade, e não entrarem na lógica do sensacionalismo.
Norberto Garcia descartou a existência de uma crise política no seio do partido. "O partido tem uma coesão inimaginável", afirmou, lembrando que o MPLA sempre foi um partido uno e indivisível, que valoriza a crítica e a autocrítica, bem como a votação para a solução das questões divergentes.
Corrupção e nepotismo
O secretário do bureau político do MPLA para a Informação assegurou que o partido vai apoiar "de forma incondicional" o Presidente João Lourenço no combate à corrupção e repatriamento de capitais de angolanos depositados em bancos no estrangeiro.
Norberto Garcia negou as alegações segundo as quais a maioria das pessoas detentoras de capitais no estrangeiro sejam do MPLA porque não foi feito um diagnóstico para se chegar a esta conclusão. "Não sei se estas pessoas são maioritariamente do MPLA. Há quem diga que sim, mas outros dizem que não. Não sei se está feito o diagnóstico para que possamos avaliar dessa forma", declarou.
Sobre o nepotismo, o responsável partidário considerou existir algum exagero na interpretação do fenómeno no país. "A qualificação do indivíduo é o elemento essencial de diferenciação para dar nota que estamos em presença de uma situação de nepotismno", explicou Norbertro Garcia, acrescentando que se o indivíduo tem qualificação e "curriculum" pode e deve ser chamado a exercer determinado cargo, porque ao contrário estaremos a violar um direito de outrem.
Apontou como exemplos práticos os casos do actual Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e do antigo Chefe de Estado da França, Nicolás Sarkozy.
O primeiro porque trabalha com a filha e o genro, enquanto o segundo tinha o filho a trabalhar no Fundo Soberano.
Fonte: Jornal De Angola
08/12/2017

Angola: Chineses pretendem construir refinarias
Um grupo chinês integrado por várias companhias membros
da Câmara de Comércio e Indústria Petrolífera da China pretende
investir em Angola na criação de refinarias, desenvolvimento de
projectos de petróleo e gás, além da montagem de uma fábrica de
fertilizantes.
O presidente do grupo, Jialong Gong, apresentou ontem, ao Chefe de Estado, João Lourenço, as suas pretensões de investimento em Angola, que deve ser o primeiro no continente africano. A Great United Petroleum Holding (GUPC) desenvolve um dos maiores projectos de gás no Canadá, que é o terceiro país entre os maiores produtores de gás natural e o segundo exportador mundial do produto.
O vice-presidente do grupo, David Zhao, que assistiu à audiência, disse ter recebido do Presidente angolano as melhores garantias para a realização de investimentos no país nas áreas de actividade da Great United Petroleum Holding.
A intenção do grupo em apostar em Angola ocorre 20 dias após a substituição da administração da Sonangol, a concessionária nacional de combustíveis, agora liderada por Carlos Saturnino. Antes, em Outubro, o Presidente da República reuniu com os representantes das principais companhias petrolíferas que operam em Angola, nomeadamente, a ENI-Angola, Total EP-Angola, Statoil, Esso, BP-Angola e Cabinda Gulf Oil Company. O encontro decorreu a pedido expresso das companhias petrolíferas estrangeiras que operam no país e serviu para elas transmitirem ao Presidente da República as suas ideias e propostas para enfrentar os desafios da indústria no mundo e, em conjunto, encontrar soluções vantajosas para ambas as partes.
Na semana passada, a petrolífera italiana ENI assinou dois acordos com a Sonangol, um dos quais para a recuperação da refinaria de Luanda para o aumento da produção de gasolina, melhoria da sua operacionalidade e a formação do pessoal angolano da equipa de refinação. Segundo maior produtor de petróleo de África, Angola tem apenas uma refinaria em funcionamento, a de Luanda, construída em 1955, com uma capacidade para tratar 65 mil barris de petróleo por dia.
O presidente do grupo, Jialong Gong, apresentou ontem, ao Chefe de Estado, João Lourenço, as suas pretensões de investimento em Angola, que deve ser o primeiro no continente africano. A Great United Petroleum Holding (GUPC) desenvolve um dos maiores projectos de gás no Canadá, que é o terceiro país entre os maiores produtores de gás natural e o segundo exportador mundial do produto.
O vice-presidente do grupo, David Zhao, que assistiu à audiência, disse ter recebido do Presidente angolano as melhores garantias para a realização de investimentos no país nas áreas de actividade da Great United Petroleum Holding.
A intenção do grupo em apostar em Angola ocorre 20 dias após a substituição da administração da Sonangol, a concessionária nacional de combustíveis, agora liderada por Carlos Saturnino. Antes, em Outubro, o Presidente da República reuniu com os representantes das principais companhias petrolíferas que operam em Angola, nomeadamente, a ENI-Angola, Total EP-Angola, Statoil, Esso, BP-Angola e Cabinda Gulf Oil Company. O encontro decorreu a pedido expresso das companhias petrolíferas estrangeiras que operam no país e serviu para elas transmitirem ao Presidente da República as suas ideias e propostas para enfrentar os desafios da indústria no mundo e, em conjunto, encontrar soluções vantajosas para ambas as partes.
Na semana passada, a petrolífera italiana ENI assinou dois acordos com a Sonangol, um dos quais para a recuperação da refinaria de Luanda para o aumento da produção de gasolina, melhoria da sua operacionalidade e a formação do pessoal angolano da equipa de refinação. Segundo maior produtor de petróleo de África, Angola tem apenas uma refinaria em funcionamento, a de Luanda, construída em 1955, com uma capacidade para tratar 65 mil barris de petróleo por dia.
30/11/2017

Jornal de Angola critica Isabel dos Santos e recusa ser "caixa de ressonância"
Intitulado "Ética, por favor", o editorial do diário estatal volta hoje ao diferendo com Isabel dos Santos
O
Jornal de Angola, detido pelo Estado angolano, volta hoje a criticar,
em editorial, Isabel dos Santos, sobre o direito de resposta da
empresária a um artigo do diário, recusando ser "caixa de ressonância"
para fazer prevalecer "alguma iniquidade".
"O
'Jornal de Angola' é um órgão de informação de uma empresa pública
[Edições Novembro EP] e procura no novo ciclo político não ser
caixa-de-ressonância de cidadãos ou grupos económicos que querem fazer
prevalecer alguma iniquidade, num indesejável quotidiano de
promiscuidade entre o público e o privado", lê-se no editorial de hoje.
Intitulado
"Ética, por favor", o editorial do diário estatal volta hoje ao
diferendo com Isabel dos Santos, em torno do artigo assinado pelo novo
diretor do Jornal de Angola, Victor Silva, de 19 de novembro, em que a
gestão de Isabel dos Santos na Sonangol era criticada.
Fonte: www.dn.pt
18/11/2017

Presidente Mugabe recusa deixar o poder
A situação no Zimbabwe foi ontem marcada por intensas
negociações que decorreram na sede do Palácio Presidencial (State
House), em Harare, e tiveram como protagonista o ainda Presidente Robert
Mugabe.
De manhã bem cedo a caravana presidencial arrancou da residência de Robert Mugabe e num percurso de 10 minutos chegou à State House cerca das 10 horas locais (nove em Angola) onde já estava a chefia militar que despoletou a rebelião e o padre católico Fidelis Mukonori, escolhido por estes para mediar as conversações.
Durante cerca de duas horas, os militares tentaram convencer Robert Mugabe a sair do poder, sobretudo a abdicar da sua intransigente decisão de defender a manutenção no governo dos ministros que haviam sido detidos pelos militares.
À determinada altura, os militares chegaram mesmo a exibir a Mugabe um comunicado onde davam conta da decisão de empossar hoje o antigo vice-presidente Emmerson Mnangagawa no cargo de presidente interino, com a garantia da realização de eleições no prazo de um ano. Como prova da sua boa vontade, os militares argumentaram com o facto de terem durante a noite libertado os ministros que se encontravam presos e que neste momento já estão na residência particular de Robert Mugabe, onde também ainda está a sua esposa, Grace Mugabe.
A verdade, porém, é que Robert Mugabe se mostrou intransigente e garantiu que ainda tem condições físicas e políticas para terminar o mandato que expira dentro de aproximadamente 100 dias. A recusa de Mugabe em ceder o poder, pelo menos nas condições propostas pelos militares (posse já para hoje de um presidente interino) encontra respaldo na posição que vem sendo assumida pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e pela União Africana (UA), que recusam definitivamente caucionar um golpe de Estado, embora os militares lhe queiram dar outro nome.
Ora, empossar um presidente interino sem a abdicação do que se encontra em funções, face à Constituição zimbabweana, é na verdade um golpe de Estado.
Isso mesmo lhe terá sido transmitido pela enviada especial de Jacob Zuma, que na qualidade de presidente da SADC fez deslocar para Harare a sua ministra da Defesa, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, que terá garantido a Mugabe tudo fazer para que a ordem constitucional não seja beliscada.
No meio disso tudo e com um papel de transcendente importância está o padre católico Fidelis Mukonori, o homem que conseguiu que os ministros Ignatius Chombo, Savious Kasekwere e Jonathan Moyo fossem transferidos para a residência de Mugabe e que está a servir de interlocutor permanente entre as partes.
O padre católico, que há dois anos celebrou o casamento da filha mais nova de Robert e Grace Mugabe, garantiu que a esposa do Presidente se encontra junto do marido e que nunca teve a intenção de abandonar o Zimbabwe. Entretanto, o líder do maior partido da oposição, Morgan Tsvangirai, regressou ontem a Harare, proveniente de Joanesburgo, apanhando todos de surpresa, visto que fontes do seu próprio partido, o MDC-T, haviam dito há um mês que ele tinha morrido na África do Sul vítima de uma doença grave.
Tsvangirai, em contacto com a imprensa local, disse que apoia a decisão dos militares em afastar Mugabe do poder, mas que discorda da intenção desse mesmo poder ser entregue a Emmerson Mnangagawa, recordando o seu passado como ministro da Defesa e da sua ligação muito íntima com as forças de segurança.
Harare volta à normalidade
A cidade de Harare voltou ontem à sua quase habitual rotina, depois de no dia anterior as ruas estarem quase desertas. Apesar de se continuarem a ver tanques e militares a patrulhar as ruas, a verdade é que o comércio abriu ao público, as embaixadas reabriram e o funcionalismo público trabalhou quase em pleno.
Os militares continuam a ocupar os edifícios onde funcionam as principais instituições do Estado e as ruas que dão acesso à residência do Presidente Mugabe permanecem cercadas e inacessíveis a viaturas civis não autorizadas.
A rádio e a televisão continuam a trabalhar, mas os noticiários são curtos e previamente revistos pelos militares. A polícia voltou às ruas e os militares deixaram de interpelar os transeuntes.
Sociedade civil zimbabweana pede transição democrática
Um documento assinado por 115 organizações da sociedade civil do Zimbabwe pede ao Presidente, Robert Mugabe, que se demita, e aos militares que intervieram que restaurem a ordem constitucional para se alcançar uma transição democrática.
“Esperamos e pedimos às Forças Armadas que elaborem um roteiro claro e facilmente adoptável para restaurar a ordem constitucional no Zimbabwe”, referem as associações, que reclamam uma “saída do poder voluntária” do Presidente, com 93 anos, em nome da “paz, estabilidade e progresso” do país.
O documento, divulgado pelo activista Doug Coltart na sua conta de Twitter, expressa a preocupação da sociedade civil e condena “qualquer acção, intenção ou interesse de alcançar o poder do Estado à margem do que é definido pela Constituição”.
Os signatários pedem que o Parlamento realize as mudanças legais necessárias para que as eleições de 2018 sejam “livres e justas”, e para salvaguardar a independência do poder judicial e garantir a neutralidade dos funcionários nos processos políticos.
As organizações apelam à população para que “mantenha a paz”.
Além disso, o abaixo-assinado pede à organização regional Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) que seja o \'árbitro\' do conflito e “permita um diálogo inclusivo com partidos políticos, sociedade civil e líderes religiosos, sindicais e estudantes”, entre outros.
Até agora, ninguém utilizou a frase “golpe de Estado” para definir uma crise iniciada com a tomada das ruas da capital pelas Forças Armadas, que mantêm o Presidente e a mulher, Grace, em regime de prisão domiciliária.
De manhã bem cedo a caravana presidencial arrancou da residência de Robert Mugabe e num percurso de 10 minutos chegou à State House cerca das 10 horas locais (nove em Angola) onde já estava a chefia militar que despoletou a rebelião e o padre católico Fidelis Mukonori, escolhido por estes para mediar as conversações.
Durante cerca de duas horas, os militares tentaram convencer Robert Mugabe a sair do poder, sobretudo a abdicar da sua intransigente decisão de defender a manutenção no governo dos ministros que haviam sido detidos pelos militares.
À determinada altura, os militares chegaram mesmo a exibir a Mugabe um comunicado onde davam conta da decisão de empossar hoje o antigo vice-presidente Emmerson Mnangagawa no cargo de presidente interino, com a garantia da realização de eleições no prazo de um ano. Como prova da sua boa vontade, os militares argumentaram com o facto de terem durante a noite libertado os ministros que se encontravam presos e que neste momento já estão na residência particular de Robert Mugabe, onde também ainda está a sua esposa, Grace Mugabe.
A verdade, porém, é que Robert Mugabe se mostrou intransigente e garantiu que ainda tem condições físicas e políticas para terminar o mandato que expira dentro de aproximadamente 100 dias. A recusa de Mugabe em ceder o poder, pelo menos nas condições propostas pelos militares (posse já para hoje de um presidente interino) encontra respaldo na posição que vem sendo assumida pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e pela União Africana (UA), que recusam definitivamente caucionar um golpe de Estado, embora os militares lhe queiram dar outro nome.
Ora, empossar um presidente interino sem a abdicação do que se encontra em funções, face à Constituição zimbabweana, é na verdade um golpe de Estado.
Isso mesmo lhe terá sido transmitido pela enviada especial de Jacob Zuma, que na qualidade de presidente da SADC fez deslocar para Harare a sua ministra da Defesa, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, que terá garantido a Mugabe tudo fazer para que a ordem constitucional não seja beliscada.
No meio disso tudo e com um papel de transcendente importância está o padre católico Fidelis Mukonori, o homem que conseguiu que os ministros Ignatius Chombo, Savious Kasekwere e Jonathan Moyo fossem transferidos para a residência de Mugabe e que está a servir de interlocutor permanente entre as partes.
O padre católico, que há dois anos celebrou o casamento da filha mais nova de Robert e Grace Mugabe, garantiu que a esposa do Presidente se encontra junto do marido e que nunca teve a intenção de abandonar o Zimbabwe. Entretanto, o líder do maior partido da oposição, Morgan Tsvangirai, regressou ontem a Harare, proveniente de Joanesburgo, apanhando todos de surpresa, visto que fontes do seu próprio partido, o MDC-T, haviam dito há um mês que ele tinha morrido na África do Sul vítima de uma doença grave.
Tsvangirai, em contacto com a imprensa local, disse que apoia a decisão dos militares em afastar Mugabe do poder, mas que discorda da intenção desse mesmo poder ser entregue a Emmerson Mnangagawa, recordando o seu passado como ministro da Defesa e da sua ligação muito íntima com as forças de segurança.
Harare volta à normalidade
A cidade de Harare voltou ontem à sua quase habitual rotina, depois de no dia anterior as ruas estarem quase desertas. Apesar de se continuarem a ver tanques e militares a patrulhar as ruas, a verdade é que o comércio abriu ao público, as embaixadas reabriram e o funcionalismo público trabalhou quase em pleno.
Os militares continuam a ocupar os edifícios onde funcionam as principais instituições do Estado e as ruas que dão acesso à residência do Presidente Mugabe permanecem cercadas e inacessíveis a viaturas civis não autorizadas.
A rádio e a televisão continuam a trabalhar, mas os noticiários são curtos e previamente revistos pelos militares. A polícia voltou às ruas e os militares deixaram de interpelar os transeuntes.
Sociedade civil zimbabweana pede transição democrática
Um documento assinado por 115 organizações da sociedade civil do Zimbabwe pede ao Presidente, Robert Mugabe, que se demita, e aos militares que intervieram que restaurem a ordem constitucional para se alcançar uma transição democrática.
“Esperamos e pedimos às Forças Armadas que elaborem um roteiro claro e facilmente adoptável para restaurar a ordem constitucional no Zimbabwe”, referem as associações, que reclamam uma “saída do poder voluntária” do Presidente, com 93 anos, em nome da “paz, estabilidade e progresso” do país.
O documento, divulgado pelo activista Doug Coltart na sua conta de Twitter, expressa a preocupação da sociedade civil e condena “qualquer acção, intenção ou interesse de alcançar o poder do Estado à margem do que é definido pela Constituição”.
Os signatários pedem que o Parlamento realize as mudanças legais necessárias para que as eleições de 2018 sejam “livres e justas”, e para salvaguardar a independência do poder judicial e garantir a neutralidade dos funcionários nos processos políticos.
As organizações apelam à população para que “mantenha a paz”.
Além disso, o abaixo-assinado pede à organização regional Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) que seja o \'árbitro\' do conflito e “permita um diálogo inclusivo com partidos políticos, sociedade civil e líderes religiosos, sindicais e estudantes”, entre outros.
Até agora, ninguém utilizou a frase “golpe de Estado” para definir uma crise iniciada com a tomada das ruas da capital pelas Forças Armadas, que mantêm o Presidente e a mulher, Grace, em regime de prisão domiciliária.
17/11/2017

Marcolino Moco pode ser a aposta do Presidente da República, João Lourenço, para dirigir a Procuradoria-Geral da República
O jurista e docente universitário é uma das três individualidades que
merecem a confiança do Presidente da República, para dirigir a PGR.
Outros nomes avançados são os do actual vice-procurador-geral e
procurador das Forças Armadas Angolanas, Hélder Pita Grós, e do
procurador-geral adjunto da República, Luís de Assunção Pedro da Mota
Liz.
Contactado pelo Jornal de Angola, Marcolino Moco disse que tem ouvido \"apenas rumores\", deixando, contudo, em aberto a possibilidade de qualquer abordagem a respeito. A mudança na PGR deve acontecer apenas em Dezembro, em função dos procedimentos que devem ser seguidos para o provimento do cargo de um novo magistrado. O estatuto jurídico-constitucional do Presidente da República atribui-lhe o poder de nomear o procurador-geral da República, nos termos do artigo 119º, alínea i), da Constituição de Angola.
A instituição que o procurador-geral dirige é uma unidade orgânica subordinada ao Presidente da República, como Chefe de Estado. O procurador-geral da República recebe instruções directas e de cumprimento obrigatório do Presidente da República e é independente dos órgãos do poder local. Está representado junto dos tribunais e a nível do Tribunal Supremo.
Um dos compromissos assumidos pelo Presidente da República é o combate à corrupção e a Procuradoria-Geral da República é uma instituição que tem a função de acusar em caso de suspeita de crime. Marcolino José Carlos Moco é considerado o mais cotado, entre os nomes avançados, para os desafios do Ministério Público, órgão dirigido pela Procuradoria-Geral da República. Marcolino Moco nasceu no município do Chitue, Ekunha (Huambo), a 19 de Julho de 1953. Foi Primeiro-Ministro, de 2 de Dezembro de 1992 a 3 de Junho de 1996, e secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de 1996 a 2000.
Mexidas à vista
Os tribunais Constitucional, Supremo e de Contas conhecem, na próxima terça-feira, novos juízes, conselheiros presidentes, por terem grande parte dos magistrados em final de mandato.
No Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, juiz conselheiro presidente, e quase metade de juízes conselheiros está em final do mandato de sete anos não renováveis.
Fonte do Jornal de Angola garantiu que o professor universitário deve ir para o Tribunal Supremo, instância judicial superior da jurisdição comum. Para o Tribunal Constitucional, ao qual compete administrar a justiça, em matérias de natureza jurídico-constitucional, Manuel da Costa Aragão é o nome avançado para ocupar a vaga.
Concursos públicos
O Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) abriu dois concursos públicos curriculares, para o preenchimento de cinco vagas de juízes conselheiros do Tribunal Supremo e outras cinco para juízes conselheiros do Tribunal de Contas. Reunido em plenário, na segunda-feira, o CSMJ designou os membros do júri dos dois concursos. Para o Tribunal Supremo, o júri é presidido pelo juiz conselheiro Aniceto da Costa Aragão e fazem parte Joaquim Ferreira do Nascimento (vice-presidente) e Maria da Conceição Sango.
O juiz conselheiro Augusto da Costa Carneiro preside o júri do concurso para o Tribunal de Contas, sendo coadjuvado por Joaquim Ferreira do Nascimento (vice-presidente) e Maria da Conceição Sango. Podem concorrer para juiz conselheiro, no Tribunal Supremo, juízes de Direito, desde que o sejam há pelo menos dez anos, magistrados do Ministério Público junto do Tribunal Provincial, há pelos menos 13 anos, procurador-geral, vice-procurador-geral ou procurador geral adjunto da República.
Para o Tribunal Supremo podem também concorrer advogados com um mínimo de 13 anos de experiência forense, certificada pela Ordem dos Advogados, docentes universitários da classe dos professores de Direito, nos termos estabelecidos pelo Estatuto da carreira docente universitária, há pelo menos 13 anos, e outros juristas de mérito, com um mínimo de 15 anos de actividade jurídico-forense.
Para o Tribunal de Contas, os candidatos podem ter licenciatura em Direito, Economia, Finanças ou em cursos superiores similares, com, pelo menos, dez anos de experiência profissional, além de magistrados judiciais e do Ministério Público, com experiência profissional de pelos menos dez anos. O Tribunal Supremo é a instância judicial superior da jurisdição comum, cujos juízes conselheiros são nomeados pelo Presidente da República, sob proposta do Conselho Superior da Magistratura Judicial, após concurso público, entre magistrados judiciais e do Ministério Público e juristas de mérito.
Contactado pelo Jornal de Angola, Marcolino Moco disse que tem ouvido \"apenas rumores\", deixando, contudo, em aberto a possibilidade de qualquer abordagem a respeito. A mudança na PGR deve acontecer apenas em Dezembro, em função dos procedimentos que devem ser seguidos para o provimento do cargo de um novo magistrado. O estatuto jurídico-constitucional do Presidente da República atribui-lhe o poder de nomear o procurador-geral da República, nos termos do artigo 119º, alínea i), da Constituição de Angola.
A instituição que o procurador-geral dirige é uma unidade orgânica subordinada ao Presidente da República, como Chefe de Estado. O procurador-geral da República recebe instruções directas e de cumprimento obrigatório do Presidente da República e é independente dos órgãos do poder local. Está representado junto dos tribunais e a nível do Tribunal Supremo.
Um dos compromissos assumidos pelo Presidente da República é o combate à corrupção e a Procuradoria-Geral da República é uma instituição que tem a função de acusar em caso de suspeita de crime. Marcolino José Carlos Moco é considerado o mais cotado, entre os nomes avançados, para os desafios do Ministério Público, órgão dirigido pela Procuradoria-Geral da República. Marcolino Moco nasceu no município do Chitue, Ekunha (Huambo), a 19 de Julho de 1953. Foi Primeiro-Ministro, de 2 de Dezembro de 1992 a 3 de Junho de 1996, e secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de 1996 a 2000.
Mexidas à vista
Os tribunais Constitucional, Supremo e de Contas conhecem, na próxima terça-feira, novos juízes, conselheiros presidentes, por terem grande parte dos magistrados em final de mandato.
No Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, juiz conselheiro presidente, e quase metade de juízes conselheiros está em final do mandato de sete anos não renováveis.
Fonte do Jornal de Angola garantiu que o professor universitário deve ir para o Tribunal Supremo, instância judicial superior da jurisdição comum. Para o Tribunal Constitucional, ao qual compete administrar a justiça, em matérias de natureza jurídico-constitucional, Manuel da Costa Aragão é o nome avançado para ocupar a vaga.
Concursos públicos
O Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) abriu dois concursos públicos curriculares, para o preenchimento de cinco vagas de juízes conselheiros do Tribunal Supremo e outras cinco para juízes conselheiros do Tribunal de Contas. Reunido em plenário, na segunda-feira, o CSMJ designou os membros do júri dos dois concursos. Para o Tribunal Supremo, o júri é presidido pelo juiz conselheiro Aniceto da Costa Aragão e fazem parte Joaquim Ferreira do Nascimento (vice-presidente) e Maria da Conceição Sango.
O juiz conselheiro Augusto da Costa Carneiro preside o júri do concurso para o Tribunal de Contas, sendo coadjuvado por Joaquim Ferreira do Nascimento (vice-presidente) e Maria da Conceição Sango. Podem concorrer para juiz conselheiro, no Tribunal Supremo, juízes de Direito, desde que o sejam há pelo menos dez anos, magistrados do Ministério Público junto do Tribunal Provincial, há pelos menos 13 anos, procurador-geral, vice-procurador-geral ou procurador geral adjunto da República.
Para o Tribunal Supremo podem também concorrer advogados com um mínimo de 13 anos de experiência forense, certificada pela Ordem dos Advogados, docentes universitários da classe dos professores de Direito, nos termos estabelecidos pelo Estatuto da carreira docente universitária, há pelo menos 13 anos, e outros juristas de mérito, com um mínimo de 15 anos de actividade jurídico-forense.
Para o Tribunal de Contas, os candidatos podem ter licenciatura em Direito, Economia, Finanças ou em cursos superiores similares, com, pelo menos, dez anos de experiência profissional, além de magistrados judiciais e do Ministério Público, com experiência profissional de pelos menos dez anos. O Tribunal Supremo é a instância judicial superior da jurisdição comum, cujos juízes conselheiros são nomeados pelo Presidente da República, sob proposta do Conselho Superior da Magistratura Judicial, após concurso público, entre magistrados judiciais e do Ministério Público e juristas de mérito.
15/11/2017

Irmão de Isabel dos Santos afastado do controlo da televisão angolana
Desde o dia em que o Presidente angolano, que assumiu o poder a 26 de setembro, na sequência das eleições gerais de 23 de agosto, exonerou do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol a filha mais velha de José Eduardo dos Santos, a empresária Isabel dos Santos.A mesma informação de hoje do Ministério da Comunicação Social estabelece que a TPA Internacional deve "cessar imediatamente" a sua emissão, para "permitir a completa reformulação da sua programação e a sua reentrada em funcionamento no prazo de tempo mais rápido possível".
Para o efeito, refere ainda, o novo conselho de administração da TPA - empossado na terça-feira por João Lourenço -, deverá nomear um "jornalista profissional" para dirigir o canal internacional, sob supervisão de um administrador, "a fim de definir uma nova grelha de programas".
Já a TPA 2, gerida até agora pela Semba, deverá manter a programação atual até 31 de dezembro de 2017, enquanto é preparada a nova gestão e direção, a entrar em vigor a 01 de janeiro de 2018.
"A TPA deverá, em conjunto com as empresas que até agora assumiam a gestão do canal 2 e da TPA Internacional, encontrar as melhores soluções relativas aos equipamentos, estúdios e outras facilidade concedidas às empresas em questão, ao abrigo dos contratos hoje mandados cessar, velando igualmente pela situação dos trabalhadores da televisão pública que estão ao serviço daquelas empresas privadas", refere ainda o Ministério da Comunicação Social.
Na terça-feira, durante a cerimónia das novas administrações das empresas de comunicação social públicas, João Lourenço tinha já apontado a necessidade de mexidas no canal internacional, para que não esteja apenas centrado nas comunidades angolanas no exterior, "mas que esteja virado para o mundo de uma forma geral".
"Um canal internacional que reflita de facto a realidade de Angola, que venda a imagem Angola, que mostre as suas belezas, que mostre sobretudo as suas grandes potencialidades, para que desta forma possamos atrair não apenas turistas, mas sobretudo potenciais investidores", disse.
O chefe de Estado alertou ainda que "não há democracia sem liberdade de expressão, sem liberdade de imprensa", que são "direitos consagrados na nossa Constituição e que o executivo angolano, primeiro do que quaisquer outras instituições do Estado angolano, tem a obrigação de respeitar e cumprir".
João Lourenço exonerou a 09 de novembro as administrações de todas as empresas públicas de comunicação social, tendo nomeado novos administradores para os cargos designados pelo anterior chefe de Estado, casos da TPA, Rádio Nacional de Angola (RNA), Edições novembro (proprietária do Jornal de Angola) e Agência Angola Press (Angop).
Aos novos administradores, empossados no palácio presidencial, João Lourenço disse que "devem procurar encontrar uma linha editorial que sirva de facto o interesse público, que dê voz, que dê espaço, aos cidadãos dos mais diferentes extratos sociais", mas também que "dê espaço às organizações da chamada sociedade civil".
Defendeu que enquanto elementos da administração destes órgãos, têm a "responsabilidade" de "encontrar o ponto de equilíbrio, no sentido de satisfazerem o interesse público

Presidente da República João Lourenço exonera Isabel dos Santos do cargo de PCA da Sonangol
O Presidente da República de Angola,
João Manuel Gonçalves Lourenço, usando dos poderes conferidos pela
Constituição da República de Angola, tomou a decisão de exonerar as
seguintes entidades que integram o Conselho de Administração da empresa
SONANGOL – EP:
ISABEL DOS SANTOS, do cargo de Presidente do Conselho de Administração;
Eunice Paula Figueiredo Carvalho, do cargo de Administradora Executiva;
Edson de Brito Rodrigues dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
Manuel Lino Carvalho Lemos, do cargo de Administrador Executivo;
João Pedro de Freitas Saraiva dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
José Gime, do cargo de Administrador Não Executivo;
André Lelo, do cargo de Administrador Não Executivo; e Sarju Raikundalia, do cargo de Administrador Não ExecutivoFonte: Ango Rússia01/11/2017

José Massano promete dar credibilidade aos bancos
No seu regresso à liderança do Banco Nacional de Angola
(BNA) quase três anos depois de lá ter saído, a seu pedido, José de
Lima Massano jurou ontem, diante do Presidente da República, do
Vice-Presidente e dos ministros de Estado, respeitar e fazer as leis e
realizar com zelo e dedicação as funções de governador do BNA.
Durante a tomada de posse, que decorreu no Salão Nobre da Cidade Alta, José de Lima Massano, comprometeu-se, igualmente, perante a nação a combater a corrupção e o nepotismo, abstendo-se de práticas e actos que de alguma forma lesem o interesse público sob pena de ser responsabilizado civil ou criminalmente.
José de Lima Massano, que chegou, pela primeira vez ao BNA em 2010, assume o cargo de governador numa altura em que o país está a enfrentar sérias dificuldades de divisas e as Reservas Internacionais Líquidas que não param de cair. Quando assumiu o cargo em 2010, as Reservas Internacionais Líquidas estavam cifradas em 18.797 milhões de dólares. Em 2015, quando deixou o cargo as reservas já valiam 24.266 milhões de dólares. Em Junho deste ano, as reservas caíram para 16.782 milhões de dólares, agravado pela queda do preço e da baixa das quantidades do petróleo produzido em Angola.
No seu tempo, José de Lima Massano ainda teve de lidar com o caso do Banco Espírito Santo Angola (BESA), que teve de ser intervencionado, passando a Banco Económico com a entrada da Sonangol, já que as perdas elevadas na carteira de crédito e em outros activos, não cobertas por provisões, levaram o banco praticamente à falência. Nas suas primeiras declarações à imprensa, José de Lima Massano prometeu trabalhar para reforçar e estabilizar o sistema financeiro, aliando a capacidade técnica à formação dos seus quadros.
O governador do BNA afirma que há um trabalho a ser feito e que inclui a reposição do poder de resposta do BNA, reforço da estabilidade do sistema financeiro e ser parte activa no processo de estabilidade macroeconómica, capaz de permitir um ambiente de negócios mais favorável para o país. “Estamos convencidos que com as orientações recebidas e com o espaço de trabalho que nos é dado, será possível fazermos este percurso”, disse José Massano. Quanto à aquisição de divisas por parte dos importadores nacionais, o governador afirmou que de momento o BNA não tem disponibilidade. José de Lima Massano garante uma gestão cuidada dos recursos disponíveis. As prioridades, disse, vão para os sectores que contribuam para a diversificação da economia e redução das importações.
Confiança no governador
Ao dirigir-se ao empossado, o Presidente da República, João Lourenço, manifestou confiança no novo governador, de quem considera um homem de plena responsabilidade e que será capaz de colocar o Banco Nacional de Angola e a banca angolana ao nível dos padrões exigidos pelas organizações financeiras e bancárias internacionais. “Confiamos nas suas qualidades intelectuais, profissionais, de homem íntegro e trabalhador e por esta razão acreditamos que, com a equipa que vai necessariamente constituir, vamos vencer esta batalha”, afirmou o Presidente da República, para garantir que o Executivo vai criar todas as condições para o êxito da missão do governador do BNA. João Lourenço acrescentou: “daqui para a frente, quando se falar de boa governação, a mesma passe também pelo bom funcionamento do banco central e da banca angolana de uma forma geral”.
No seu discurso à nação, o Presidente da República prometeu não descansar “enquanto o país não tiver um Banco Central que cumpra estritamente e de forma competente com o papel que lhe compete, sendo governado por profissionais da área”.
João Lourenço prometeu encontrar “os melhores mecanismos para que as escassas divisas disponíveis deixem de beneficiar apenas a um grupo reduzido de empresas e passem a beneficiar os grandes importadores de bens de consumo e de matérias primas e equipamentos que garantam o fomento da produção nacional”. “Importa impedir que a venda directa de divisas seja uma forma encapotada de exportação de capitais sem o correspondente benefício para o país”, disse o Presidente da República, para acrescentar que a mudança da estrutura de financiamento da economia tem de ser efectiva, para que as metas em termos da criação de novos empregos sejam plenamente alcançadas.
O Presidente da República afirmou que o sistema bancário nacional deve desempenhar o seu papel, concedendo crédito ao empresariado nacional que reúna as condições exigidas para tal. João Lourenço prometeu trabalhar com o BNA, para que “se prossiga e consolide o processo de adequação do sistema financeiro e bancário nacional às normas e padrões das instituições financeiras internacionais e se intensifique o controlo efectivo dos meios de pagamento, o restabelecimento das relações da banca nacional com os bancos correspondentes e se efective a reestruturação e saneamento dos bancos com insuficiências estruturais de liquidez”.
Melhorar a relação com as instituições financeiras
José de Lima Massano encontra grandes desafios neste seu regresso ao BNA, principalmente para a consolidação e robustez da política monetária e cambial.
Até ao final do próximo mês, o BNA deve, com o Ministério das Finanças, elaborar um eficaz e credível programa de estabilização Macroeconómica, contendo medidas financeiras e estruturais. As duas instituições devem também, até Dezembro, adoptar um regime cambial de flutuação administrada dentro de uma banda compatível com a meta de inflação e o nível das Reservas Internacionais Líquidas que assegure, pelo menos, oito meses de importação. Outras medidas a serem implementadas até ao final deste mês são passar para os leilões livres as operações privadas (viagens, assistência familiar, ensino e saúde) e para bens não essenciais.
Os pagamentos de importações vão passar a ser feitos só por via de cartas de crédito. Ao mesmo tempo, passam a estar proibidas as transferências para destinos considerados paraísos fiscais. Para estas medidas, o BNA vai coordenar com o Ministério das Finanças, Ministério da Economia e do Planeamento e o Ministério do Comércio.
Até o fim do próximo mês, o BNA deve reavaliar a posição da política monetária e ajustar a taxa de juros de referência, perseguindo a estabilidade dos preços e do sistema financeiro.
Durante a tomada de posse, que decorreu no Salão Nobre da Cidade Alta, José de Lima Massano, comprometeu-se, igualmente, perante a nação a combater a corrupção e o nepotismo, abstendo-se de práticas e actos que de alguma forma lesem o interesse público sob pena de ser responsabilizado civil ou criminalmente.
José de Lima Massano, que chegou, pela primeira vez ao BNA em 2010, assume o cargo de governador numa altura em que o país está a enfrentar sérias dificuldades de divisas e as Reservas Internacionais Líquidas que não param de cair. Quando assumiu o cargo em 2010, as Reservas Internacionais Líquidas estavam cifradas em 18.797 milhões de dólares. Em 2015, quando deixou o cargo as reservas já valiam 24.266 milhões de dólares. Em Junho deste ano, as reservas caíram para 16.782 milhões de dólares, agravado pela queda do preço e da baixa das quantidades do petróleo produzido em Angola.
No seu tempo, José de Lima Massano ainda teve de lidar com o caso do Banco Espírito Santo Angola (BESA), que teve de ser intervencionado, passando a Banco Económico com a entrada da Sonangol, já que as perdas elevadas na carteira de crédito e em outros activos, não cobertas por provisões, levaram o banco praticamente à falência. Nas suas primeiras declarações à imprensa, José de Lima Massano prometeu trabalhar para reforçar e estabilizar o sistema financeiro, aliando a capacidade técnica à formação dos seus quadros.
O governador do BNA afirma que há um trabalho a ser feito e que inclui a reposição do poder de resposta do BNA, reforço da estabilidade do sistema financeiro e ser parte activa no processo de estabilidade macroeconómica, capaz de permitir um ambiente de negócios mais favorável para o país. “Estamos convencidos que com as orientações recebidas e com o espaço de trabalho que nos é dado, será possível fazermos este percurso”, disse José Massano. Quanto à aquisição de divisas por parte dos importadores nacionais, o governador afirmou que de momento o BNA não tem disponibilidade. José de Lima Massano garante uma gestão cuidada dos recursos disponíveis. As prioridades, disse, vão para os sectores que contribuam para a diversificação da economia e redução das importações.
Confiança no governador
Ao dirigir-se ao empossado, o Presidente da República, João Lourenço, manifestou confiança no novo governador, de quem considera um homem de plena responsabilidade e que será capaz de colocar o Banco Nacional de Angola e a banca angolana ao nível dos padrões exigidos pelas organizações financeiras e bancárias internacionais. “Confiamos nas suas qualidades intelectuais, profissionais, de homem íntegro e trabalhador e por esta razão acreditamos que, com a equipa que vai necessariamente constituir, vamos vencer esta batalha”, afirmou o Presidente da República, para garantir que o Executivo vai criar todas as condições para o êxito da missão do governador do BNA. João Lourenço acrescentou: “daqui para a frente, quando se falar de boa governação, a mesma passe também pelo bom funcionamento do banco central e da banca angolana de uma forma geral”.
No seu discurso à nação, o Presidente da República prometeu não descansar “enquanto o país não tiver um Banco Central que cumpra estritamente e de forma competente com o papel que lhe compete, sendo governado por profissionais da área”.
João Lourenço prometeu encontrar “os melhores mecanismos para que as escassas divisas disponíveis deixem de beneficiar apenas a um grupo reduzido de empresas e passem a beneficiar os grandes importadores de bens de consumo e de matérias primas e equipamentos que garantam o fomento da produção nacional”. “Importa impedir que a venda directa de divisas seja uma forma encapotada de exportação de capitais sem o correspondente benefício para o país”, disse o Presidente da República, para acrescentar que a mudança da estrutura de financiamento da economia tem de ser efectiva, para que as metas em termos da criação de novos empregos sejam plenamente alcançadas.
O Presidente da República afirmou que o sistema bancário nacional deve desempenhar o seu papel, concedendo crédito ao empresariado nacional que reúna as condições exigidas para tal. João Lourenço prometeu trabalhar com o BNA, para que “se prossiga e consolide o processo de adequação do sistema financeiro e bancário nacional às normas e padrões das instituições financeiras internacionais e se intensifique o controlo efectivo dos meios de pagamento, o restabelecimento das relações da banca nacional com os bancos correspondentes e se efective a reestruturação e saneamento dos bancos com insuficiências estruturais de liquidez”.
Melhorar a relação com as instituições financeiras
José de Lima Massano encontra grandes desafios neste seu regresso ao BNA, principalmente para a consolidação e robustez da política monetária e cambial.
Até ao final do próximo mês, o BNA deve, com o Ministério das Finanças, elaborar um eficaz e credível programa de estabilização Macroeconómica, contendo medidas financeiras e estruturais. As duas instituições devem também, até Dezembro, adoptar um regime cambial de flutuação administrada dentro de uma banda compatível com a meta de inflação e o nível das Reservas Internacionais Líquidas que assegure, pelo menos, oito meses de importação. Outras medidas a serem implementadas até ao final deste mês são passar para os leilões livres as operações privadas (viagens, assistência familiar, ensino e saúde) e para bens não essenciais.
Os pagamentos de importações vão passar a ser feitos só por via de cartas de crédito. Ao mesmo tempo, passam a estar proibidas as transferências para destinos considerados paraísos fiscais. Para estas medidas, o BNA vai coordenar com o Ministério das Finanças, Ministério da Economia e do Planeamento e o Ministério do Comércio.
Até o fim do próximo mês, o BNA deve reavaliar a posição da política monetária e ajustar a taxa de juros de referência, perseguindo a estabilidade dos preços e do sistema financeiro.
19/04/2017

Ataque terrorista a posto de checagem no Egito mata policial
Um policial morreu e ao menos outros quatro ficaram feridos em um
ataque terrorista na tarde desta terça-feira, dia 18, em um posto de
checagem perto do Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, na província do
Sinai do Sul, Egito.
Segundo o Ministério do Interior do país, um grupo armado chegou ao posto de controle da polícia de Sharm El Sheihk, localizado a algumas centenas de metros da igreja, e começou a realizar os disparos, que foram respondidos por tiros dos policiais que estavam no local. Até o momento, não há maiores informações sobre os homens que realizaram o ataque e nenhum grupo terrorista o reivindicou.
O Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina é visitado anualmente por milhares de pessoas por ser uma das igrejas cristãs mais antigas do mundo e um Patrimônio da Humanidade da Unesco. O incidente aconteceu a menos de duas semanas de dois ataques a igrejas coptas cristãs no país terem causado a morte de ao menos 45 pessoas e ferido outras dezenas e perto da viagem do papa Francisco ao Egito, que irá acontecer entre os dias 28 e 29 deste mês e que contará com segurança extra para a proteção do Pontífice.
Segundo o Ministério do Interior do país, um grupo armado chegou ao posto de controle da polícia de Sharm El Sheihk, localizado a algumas centenas de metros da igreja, e começou a realizar os disparos, que foram respondidos por tiros dos policiais que estavam no local. Até o momento, não há maiores informações sobre os homens que realizaram o ataque e nenhum grupo terrorista o reivindicou.
O Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina é visitado anualmente por milhares de pessoas por ser uma das igrejas cristãs mais antigas do mundo e um Patrimônio da Humanidade da Unesco. O incidente aconteceu a menos de duas semanas de dois ataques a igrejas coptas cristãs no país terem causado a morte de ao menos 45 pessoas e ferido outras dezenas e perto da viagem do papa Francisco ao Egito, que irá acontecer entre os dias 28 e 29 deste mês e que contará com segurança extra para a proteção do Pontífice.
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