Um grupo chinês integrado por várias companhias membros
da Câmara de Comércio e Indústria Petrolífera da China pretende
investir em Angola na criação de refinarias, desenvolvimento de
projectos de petróleo e gás, além da montagem de uma fábrica de
fertilizantes.
O vice-presidente do grupo, David Zhao, que assistiu à audiência, disse ter recebido do Presidente angolano as melhores garantias para a realização de investimentos no país nas áreas de actividade da Great United Petroleum Holding.
A intenção do grupo em apostar em Angola ocorre 20 dias após a substituição da administração da Sonangol, a concessionária nacional de combustíveis, agora liderada por Carlos Saturnino. Antes, em Outubro, o Presidente da República reuniu com os representantes das principais companhias petrolíferas que operam em Angola, nomeadamente, a ENI-Angola, Total EP-Angola, Statoil, Esso, BP-Angola e Cabinda Gulf Oil Company. O encontro decorreu a pedido expresso das companhias petrolíferas estrangeiras que operam no país e serviu para elas transmitirem ao Presidente da República as suas ideias e propostas para enfrentar os desafios da indústria no mundo e, em conjunto, encontrar soluções vantajosas para ambas as partes.
Na semana passada, a petrolífera italiana ENI assinou dois acordos com a Sonangol, um dos quais para a recuperação da refinaria de Luanda para o aumento da produção de gasolina, melhoria da sua operacionalidade e a formação do pessoal angolano da equipa de refinação. Segundo maior produtor de petróleo de África, Angola tem apenas uma refinaria em funcionamento, a de Luanda, construída em 1955, com uma capacidade para tratar 65 mil barris de petróleo por dia.
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