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30/06/2025

Cientistas descobrem bactéria que sobrevive em solo semelhante ao de Marte




Achado reacende debate sobre possibilidade de vida fora da Terra

Uma equipe internacional de microbiologistas revelou, em junho de 2025, a descoberta de uma bactéria terrestre capaz de sobreviver em condições semelhantes às encontradas na superfície de Marte. O microrganismo, identificado em regiões desérticas da América do Sul, foi testado em laboratório sob atmosfera rarefeita, alta radiação e solo com composição análoga ao marciano — e surpreendentemente resistiu.

O estudo, publicado na revista científica Nature Microbiology, envolveu pesquisadores da NASA, da ESA (Agência Espacial Europeia) e de universidades latino-americanas, que vêm colaborando em projetos de astrobiologia.


Microrganismo extremófilo e o “solo marciano”

A bactéria em questão pertence a um grupo de extremófilos, organismos que sobrevivem em condições ambientais consideradas letais para a maioria das formas de vida conhecidas. Em laboratório, os cientistas recriaram o chamado regolito marciano, um solo com alta concentração de óxidos de ferro, sulfatos e sílica, além de exposição a raios ultravioleta intensos.

Mesmo após 45 dias sob essas condições, o microrganismo demonstrou atividade metabólica e reprodução lenta — um indicativo de que, ao menos em nível microbiano, a vida pode persistir em ambientes semelhantes ao de Marte.


Implicações para a exploração espacial

A descoberta reforça a teoria de que a vida pode existir em outros planetas ou luas com condições extremas, como Europa (lua de Júpiter) ou Encélado (lua de Saturno). Além disso, oferece dados relevantes para o desenvolvimento de missões tripuladas a Marte, pois a presença de microrganismos pode ter implicações na contaminação cruzada entre planetas.

“Se essa bactéria pode resistir a um ambiente simulado de Marte, precisamos considerar com mais seriedade a hipótese de vida passada ou até presente no planeta vermelho”, afirmou a astrobióloga Sofia Lang, da ESA.


Próximos passos

A pesquisa agora entra na segunda fase: testar a sobrevivência da bactéria em cápsulas que serão enviadas à órbita baixa da Terra para verificar como ela se comporta sob radiação cósmica e microgravidade. Parte do experimento deve integrar a missão Mars Life Probe, programada para 2027.


Curiosidade científica com impacto real

Descobertas como essa demonstram como a ciência na Terra pode expandir nosso entendimento do universo. Se a vida for possível em ambientes considerados inóspitos, talvez o conceito de "habitável" precise ser redefinido — e com ele, toda a nossa busca por companhia cósmica.











_______________________________________________ P U B L I C I D A D E _______________________________________________

12/08/2024

Crise Climática: A Última Chance para Salvar o Planeta

 


O relógio está correndo e a janela de oportunidade para evitar uma catástrofe climática está se fechando rapidamente. Com eventos climáticos extremos se tornando a nova norma, a humanidade enfrenta um desafio sem precedentes: agir agora ou enfrentar consequências devastadoras. Mas será que estamos prontos para fazer as mudanças necessárias para salvar nosso planeta?




A crise climática não é mais uma ameaça distante; ela está aqui e agora, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo. Ondas de calor recordes, incêndios florestais devastadores, inundações catastróficas e secas severas são apenas alguns dos sinais alarmantes de que o clima da Terra está mudando rapidamente. Cientistas alertam que, sem uma ação imediata e drástica, as consequências serão irreversíveis.


A Ciência é Clara: O Tempo Está se Esgotando


Relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) são inequívocos: a atividade humana, principalmente a queima de combustíveis fósseis, é a principal responsável pelo aquecimento global. A temperatura média global já aumentou cerca de 1,2°C desde a era pré-industrial, e estamos perigosamente próximos do limite de 1,5°C, considerado crítico para evitar os piores impactos climáticos.


Impactos Globais: Ninguém Está Imune


Os efeitos das mudanças climáticas são globais e interconectados. Em países em desenvolvimento, comunidades vulneráveis são as mais afetadas, enfrentando insegurança alimentar, escassez de água e deslocamento forçado. Nos países desenvolvidos, a infraestrutura está sendo testada ao limite, com custos econômicos e sociais crescentes. A crise climática também exacerba desigualdades existentes, criando um ciclo vicioso de pobreza e degradação ambiental.


A Hora da Ação: Soluções Urgentes e Necessárias


Para evitar um desastre climático, é imperativo reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa. Isso requer uma transição rápida e justa para fontes de energia renovável, como solar e eólica, além de investimentos em eficiência energética e tecnologias de captura de carbono. Políticas governamentais ambiciosas, como o Acordo de Paris, são cruciais, mas a implementação efetiva depende da colaboração entre governos, empresas e sociedade civil.


Inovações e Esperança: O Papel da Tecnologia e da Juventude


Apesar dos desafios, há motivos para esperança. Inovações tecnológicas estão emergindo, desde baterias de longa duração até agricultura regenerativa, oferecendo soluções promissoras para mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas. Além disso, a mobilização de jovens ativistas, como Greta Thunberg e movimentos como Fridays for Future, está pressionando líderes globais a tomar medidas mais ousadas e imediatas.


Conclusão: Um Chamado à Responsabilidade Coletiva



A crise climática é o maior desafio de nossa era, exigindo uma resposta coletiva e urgente. Cada ação conta, desde escolhas individuais até políticas globais. A janela para evitar os piores cenários está se fechando, mas ainda há tempo para agir. O futuro do nosso planeta depende das decisões que tomarmos hoje.


07/08/2024

Angola Realiza Primeira Cirurgia Robótica com Sucesso

 



        Angola alcançou um marco histórico na medicina ao realizar a primeira cirurgia robótica do país. O procedimento foi conduzido com êxito em uma paciente de 60 anos, utilizando tecnologia avançada para uma intervenção minimamente invasiva. Essa conquista simboliza um avanço significativo na modernização do setor de saúde angolano, destacando o potencial para futuras inovações médicas no país. A equipe médica responsável celebrou o sucesso da operação, que abre portas para tratamentos mais sofisticados e eficientes.


23/10/2016

Cientistas descobriram como um receptor do cérebro lida com a Liamba

Você já parou pra pensar como o nosso cérebro lida com substâncias alucinógenas? Alguns cientistas estão fazendo exatamente isso: investigando como exatamente a Liamba deixa as pessoas chapadas e como os receptores do cérebro lidam com a droga.
• Cientistas produzem substâncias da maconha (Liamba) usando leveduras
• Microsoft está oferecendo um software que ajuda a monitorar a venda de Liamba nos EUA
Publicado na revista The Cell, um estudo realizado por uma equipe de cientistas de várias partes do mundo revela a estrutura molecular do receptor canabinoide tipo 1 (CB1), o receptor do nosso cérebro que processa o THC – tetraidrocanabinol, a principal substância psicoactiva encontrada nas plantas do gênero Cannabis.
O grupo de especialistas, de oito diferentes universidades da China e dos Estados Unidos, desenvolveu uma molécula que congela o receptor canabinoide tipo 1 por tempo o suficiente para que seja possível enxergar sua estrutura molecular. Depois de conseguirem visualizar o CB1, eles criaram uma simulação computacional que mostra como o THC interage com ele.

Os nossos receptores possuem um local onde outras moléculas podem interagir para ativá-lo ou desativá-lo, chamado de centro ativo. O cientista que desenvolveu a tecnologia que congelou o receptor CB1, Alexandros Makriyannis, disse ao The Verge que “foi interessante ver que o centro ativo possui muitas brechas, com muitas áreas dentro dele e que não esperava que fosse tão intrincado.”
Isso significa que diferentes tipos de moléculas podem interagir com o centro ativo e a partir disso há a oportunidade de projetar moléculas específicas e drogas que poderiam, por exemplo, diminuir o apetite sem causar depressão.
Além disso, mapear a estrutura molecular do CB1 foi uma grande façanha, já que o receptor se move constantemente. Com essa descoberta, eles conseguirão fazer pesquisas mais aprofundadas sobre a Liamba e seus efeitos colaterais, principalmente sobre os perigos da liamba sintética.
[The Cell via The Verge]
Imagem do topo: Yekaterina Kadyshevskaya, The Stevens Laboratory, Universidade do Sul da Califórnia.
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