A CIA concluiu em uma avaliação secreta que a
interferência da Rússia nas eleições presidenciais dos EUA teve a
intenção de ajudar a eleger o candidato republicano Donald Trump, o que
acabou acontecendo, segundo uma nova reportagem do The Washington Post,
que cita fontes anônimas.
A revelação também pode marcar um aumento na hostilidade
entre os países, já que essa seria a primeira vez que um governo de
outro país teria usado táticas de espionagem para tentar influenciar o
resultado de uma eleição nos EUA.
De acordo com a Comunidade de Inteligência dos EUA, que é
composta por 16 agências, o governo de Vladimir Putin está por trás do
hack do Comitê Nacional do Partido Democrata, assim como do ataque
hacker contra o e-mail do ex-diretor de campanha de Hillary Clinton,
John Podesta.
Para quem não lembra, esses hacks resultaram em uma grande
quantidade de material sendo revelado pelo site de vazamentos WikiLeaks
e, obviamente, viraram assunto na imprensa dos EUA durante as eleições.
Em um relatório anterior, liberado em outubro, as agência
de inteligência dos EUA já tinham acusado o governo russo de usar esses
hacks de e-mails para interferir na eleição presidencial, mas não tinha
informado ainda o que Putin buscava com isso – isso agora mudou de
figura com a confirmação de que a Rússia queria, de fato, ajudar a
eleger Trump.
“É a avaliação da comunidade de inteligência que o
objetivo da Rússia aqui era favorecer um candidato contra o outro,
ajudar Trump a ser eleito”, afirmou ao Washington Post um oficial do
governo dos EUA cuja identidade não foi revelada.
Fonte: IDGNOW
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