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26/11/2016

Angola: Novo embaixador da UE promete ajudar nas divisas

A delegação da União Europeia em Angola vai interceder junto das instituições bancárias europeias para que a banca comercial angolana volte a ter acesso facilitado a divisas, principalmente euros, através dos seus correspondentes exteriores.


A garantia foi dada pelo novo representante da União Europeia em Angola, que apresentou ontem as suas cartas credenciais ao Presidente José Eduardo dos Santos, no mesmo dia em que foram acreditados os embaixadores do Sudão, dos Emirados Árabes Unidos, da França e do Egipto, este último com o estatuto de não residente. Tomas Ulicnk anunciou a realização de uma reunião ministerial, em Fevereiro, em Bruxelas, para avaliar as relações e propor novos caminhos para a cooperação.
A declaração do novo representante da União Europeia em Angola surge quase mês e meio após o governador do BNA, Valter Filipe, se ter deslocado a Washington para contactos com a Associação de Bancos e Reguladores Americanos e com instituições financeiras do primeiro escalão da banca norte-americana a fim de apresentar o plano de adequação do sistema financeiro angolano às normas prudenciais e boas práticas internacionais.
A delegação, que integrou gestores das áreas de supervisão e regulação do banco central e representantes dos principais bancos nacionais, mostrou os avanços efectuados por Angola em termos de normas de regulação, adequadas às vigentes nos Estados Unidos e na Europa.
Tomas Ulicnk afirmou que a estratégia bilateral de cooperação entre a União Europeia e Angola reside na ajuda ao progresso de Angola, contribuindo para a luta contra a pobreza e a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, através do reforço das instituições e da formação de quadros.

Intercâmbio com a Suécia

Com uma cooperação que já dura há 40 anos, a Suécia quer reforçar o intercâmbio nas áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação, Transportes, Energia, Comércio e na formação de jovens para o empreendedorismo no sector privado.
Lennart Killander Larson entregou ontem ao Presidente José Eduardo dos Santos as cartas que o acreditam como novo embaixador da Suécia em Angola, em substituição de Lena Sundh, que regressou ao seu país para assumir o cargo de enviada especial da Suécia para a Região dos Grandes Lagos.
A Suécia tem na engenharia o suporte da produção e das exportações com mais de 50 por cento.
As indústrias de telecomunicações, automobilística e farmacêutica também têm grande importância para a economia do país.

Experiência francesa

A França destaca a agricultura e a agro-indústria como sectores de grande potencial de desenvolvimento em Angola e que pode apoiar com a experiência e tecnologia. O novo embaixador de França, Sylvain Itté, que também entregou ontem as suas cartas credenciais ao Presidente José Eduardo dos Santos, afirmou que a estratégia da cooperação vai além do Petróleo, sector onde a Total é grande referência.
O diplomata lembrou que mais de 70 empresas trabalham em Angola em diversos sectores. Afirmou que as visitas oficiais do Presidente José Eduardo dos Santos à França, em 2014, e do Presidente François Holland a Angola, no ano passado, permitiram reforçar o intercâmbio entre os dois países.
“Temos uma cooperação mais sólida na área política, económica e diplomática”, disse o diplomata, que destacou, igualmente, o papel de Angola na estabilidade do continente. 
“Falei com o Presidente sobre a situação na região. Angola é um grande país na região e tem um grande papel na estabilização regional de África”, disse, para acrescentar: “a França tem vontade de cooperar com as autoridades angolanas para a paz, através das Nações Unidas”.
Ainda na cooperação bilateral, Sylvain Itté anunciou o reforço do intercâmbio na área da segurança marítima, que é uma questão fundamental no Golfo da Guiné. “Angola tem um papel grande a jogar para a paz e segurança no continente africano.”
A França é membro do Conselho de Segurança da ONU, a primeira potência militar da Europa e a segunda económica, depois da Alemanha. No continente, é a primeira potência agrícola. A comunidade francesa em Angola é estimada em três mil residentes, enquanto o número de angolanos naquele país europeu está estimado em  15 mil cidadãos.

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