O chefe do Estado-Maior da Força Aérea paquistanesa advertiu a Índia que as disputas relativas à Caxemira podem evoluir para um conflito a larga escala e aconselhou Nova Deli a conter-se.
O aviso do marechal Sohail Aman surgiu em reacção a um incidente, na
passada quarta-feira, na fronteira entre os dois países na região dos
Himalaias, em que, de acordo com as autoridades paquistanesas, as forças
indianas terão aberto fogo, matando 12 civis e três militares
paquistaneses.
A ameaça do chefe militar foi ainda mais longe, deixando claro que, se as forças indianas enveredarem pela escalada da crise, as tropas paquistanesas “sabem muito bem o que fazer”, afirmou Sohail Aman, citado pela agência Associated Press.
Em visita a Islamabad, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, reuniu, quinta-feira, com o seu homólogo paquistanês, Sartaj Aziz, e manifestou no final do encontro preocupação com a escalada da crise sobre a região de Caxemira, apelando a ambos os Estados que “mantenham o diálogo positivo.”
A região de Caxemira, nos Himalaias, dividida pelos dois países e reclamada por inteiro por ambos, cuja população é de larga maioria muçulmana, já esteve na origem de duas das três guerras entre a Índia e o Paquistão, duas potências nucleares.
No incidente da passada quarta-feira, a artilharia do Exército indiano fez fogo sobre várias aldeias ao longo da chamada Linha de Controlo, matando 12 civis. Três soldados paquistaneses foram posteriormente dados como vítimas mortais de confrontos entre os dois lados.
A ocorrência aconteceu um dia depois de o corpo mutilado de um soldado indiano ter sido encontrado em Caxemira. As forças militares indianas não indicaram se o soldado tinha sido morto por tropas paquistanesas ou por rebeldes muçulmanos, que combatem contra o domínio indiano desde 1989.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, promoveu uma reunião de alto nível para avaliar a situação na região. “Nunca abandonaremos as nossas origens em Caxemira nem a sua luta pela liberdade”, afirmou no final do encontro, de acordo com um comunicado do Governo paquistanês, citado pela AP.
A ameaça do chefe militar foi ainda mais longe, deixando claro que, se as forças indianas enveredarem pela escalada da crise, as tropas paquistanesas “sabem muito bem o que fazer”, afirmou Sohail Aman, citado pela agência Associated Press.
Em visita a Islamabad, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, reuniu, quinta-feira, com o seu homólogo paquistanês, Sartaj Aziz, e manifestou no final do encontro preocupação com a escalada da crise sobre a região de Caxemira, apelando a ambos os Estados que “mantenham o diálogo positivo.”
A região de Caxemira, nos Himalaias, dividida pelos dois países e reclamada por inteiro por ambos, cuja população é de larga maioria muçulmana, já esteve na origem de duas das três guerras entre a Índia e o Paquistão, duas potências nucleares.
No incidente da passada quarta-feira, a artilharia do Exército indiano fez fogo sobre várias aldeias ao longo da chamada Linha de Controlo, matando 12 civis. Três soldados paquistaneses foram posteriormente dados como vítimas mortais de confrontos entre os dois lados.
A ocorrência aconteceu um dia depois de o corpo mutilado de um soldado indiano ter sido encontrado em Caxemira. As forças militares indianas não indicaram se o soldado tinha sido morto por tropas paquistanesas ou por rebeldes muçulmanos, que combatem contra o domínio indiano desde 1989.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, promoveu uma reunião de alto nível para avaliar a situação na região. “Nunca abandonaremos as nossas origens em Caxemira nem a sua luta pela liberdade”, afirmou no final do encontro, de acordo com um comunicado do Governo paquistanês, citado pela AP.
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