Numa ronda efectuada pelo “Jornal de Angola”, em diversos pontos da cidade, os consumidores estabelecem comparações em relação aos meses anteriores e dizem que a situação melhorou de forma significativa.~
Branca Manuel é uma das entrevistadas que solicita ainda assim que os preços dos produtos alimentares continuem a baixar para responder às necessidades da população. Branca Manuel afirmou que, anteriormente, com os preços altos, adquiria poucos produtos e com menos lucros. “Mas, actualmente, conseguimos adquirir diferentes bens para comercialização a retalho”, referiu.
A vendedora ambulante Eugénia Feidão, por seu turno, exprimiu a sua satisfação pela realidade que se assiste hoje com a queda de preços dos produtos nos diferentes estabelecimentos comerciais da cidade. Luzia Domingos sustenta a sua família, revendendo produtos adquiridos nos armazéns da cidade. Com os preços antes praticados, não tinha como vender, mas agora, retomou a sua actividade devido à baixa dos mesmos.
Com a baixa de preços dos principais produtos como o arroz, óleo alimentar, feijão e fuba de milho, entre outros, já consegue retomar o seu negócio para sustento da família, assim como a formação dos filhos.
O gerente do estabelecimento comercial Gota Comercial, Tavares Evaristo, reafirmou que os actuais preços dos produtos baixaram significativamente, facto que está a facilitar os clientes na sua aquisição.
“Anteriormente, com os preços altos, era difícil ter clientes para os vários produtos para a comercialização a retalho ou mesmo para o consumo, mas, actualmente já se verifica a compra de diferentes bens alimentares”, sustentou o gerente do armazém.
Já o responsável da casa comercial Cristina, Morais José da Silva, afirmou que a diminuição dos preços vai facilitar as famílias a diversificarem a sua dieta alimentar e aumentar o seu poder de compra.
Para Morais da Silva, a queda dos principais preços da cesta básica é fruto dos esforços do Executivo angolano na perspectiva de ver melhorado o nível de vida da população. O gestor encorajou o Executivo a continuar a desenvolver açções viradas à redução dos preços dos principais produtos alimentares e de outros bens, como material de construção, para permitir a sua aquisição pela população.
Nova tabela
Durante a reportagem efectuada em vários estabelecimentos comerciais, verificou-se que o saco de arroz de 25 quilogramas de arroz está a ser vendido ao preço de oito mil kwanzas contra os 10 e os 11 mil praticados anteriormente. O de 50 quilogramas de açúcar baixou de 21 mil para 9 mil e 100 kwanzas, assim como o saco de farinha de trigo de 50 quilos caiu de 21 mil para 9.700.
A caixa de óleo alimentar, antes comercializada a 11 mil kwanzas, está a ser vendida a 6. 450, ao passo que o saco de fuba de milho que custava oito mil agora é comercializado a 5.100. O preço do saco de sal de cozinha de 25 quilogramas baixou de seis mil para quatro mil kwanzas, assim como a caixa de massa alimentar baixou de 4.500 para 2.600 mil.
O chefe dos serviços da Direcção Provincial da Defesa do Consumidor (Inadec), Carlos Correia, reafirmou que o baixo preço dos principais produtos da cesta básica nos mercados informais se deve às políticas implementadas pelo Executivo central na importação dos mesmos, assim como os trabalhos de fiscalização desenvolvidos pelos profissionais do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), Serviços de Investigação Criminal (SIC) e Comércio.
Carlos Correia garantiu acções de fiscalização nos estabelecimentos comerciais para proteger os interesses dos consumidores e salvaguardar os seus direitos, de acordo com a Lei 15/2003 de 22 de Julho.
O responsável apelou aos comerciantes locais para pautarem por uma conduta leal, comercializando os produtos de acordo com as normas de acondicionamento dos mesmos e respeitarem os consumidores para melhor desenvolver as suas actividades comerciais. Aos consumidores, Carlos Correia alertou para reclamarem sempre que constatarem os seus direitos violados.
Fonte: Jornal De Angola
Nenhum comentário:
Write comentários