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24/03/2017

Angola: Carne do Brasil é inspeccionada pelas autoridades Madalena José

Os resultados da inspecção do Instituto Veterinário do Ministério da Agricultura sobre a carne adulterada do Brasil, com compostos vitaminosos não prejudiciais à saúde humana,  vão ser conhecidos nas próximas horas, na sequência de duas reuniões ministeriais  realizadas ontem.
Trata-se dos Ministérios da Agricultura e do Comércio, da Administração Geral Tributária (AGT) e do Serviço de Investigação Criminal (SIC) que prometem divulgar as decisões tomadas ainda hoje.
Os resultados devem conter a quantidade de carne importada do Brasil, nos últimos dois meses, e possíveis mercadorias ainda em circulação.
O director adjunto para a área Técnica de Investigação dos Serviços Veterinários, Edgar Ndombolo, confirmou à Rádio Nacional de Angola (RNA) que pelo menos um dos seis frigoríficos envolvidos na fraude da carne no Brasil foi exportada para Angola.
O Instituto Nacional dos Serviços de Veterinária realizou uma inspecção nacional e chegou a contactar as empresas que receberam produtos do Brasil e constatou que das seis empresas que exportam para o nosso país uma está envolvida no caso. São 21 empresas que têm problemas de processamento de carne no Brasil e seis exportam para diferentes países, incluíndo Angola, que importa produtos como a carne bovina, suína e aves.  Edgar Ndombolo deixou claro que nem toda a carne importada do Brasil é fraudulenta. Edgar Ndombolo apela a todos os comerciantes que têm reservas de carne importada do Brasil no sentido de se pronunciarem junto do Instituto de Investigação Veterinária para obterem apoio. “Vamos trabalhar e encontrar a melhor solução que satisfaça todas as partes envolventes, independentemente do nível de intervenção que a pessoa tenha nessa cadeia”, disse.
Para quem tiver grandes quantidades de carne em armazém, o Governo compromete-se a interceder junto do fornecedor para a recuperação do investimento. “Por vezes, não é necessário devolver os valores financeiros envolvidos na transacção, pode ser resolvido com a entrega de outro produto”, pontualizou.  No último domingo, o Presidente do Brasil reuniu com os representantes diplomáticos de países que são os principais mercados externos de destino das exportações brasileiras, incluindo Angola.
Michel Temer lamentou a forma alarmante como a notícia foi veiculada e solicitou aos embaixadores que transmitam aos respectivos Chefes de Estado e de Governo que as autoridades brasileiras estão a actuar de forma célere para esclarecer a situação.
Para o efeito, garantiu, foi criada uma comissão de auditoria para apurar os factos junto das empresas envolvidas e informar a seguir os importadores.
O processo de auditoria envolve os 21 estabelecimentos (frigoríficos) citados pela Polícia Federal. No Brasil, existem 4.837 frigoríficos e deste número apenas 21 estão a ser investigados e destes três foram encerrados. Das 21 unidades frigoríficas investigadas apenas seis exportaram, nos últimos 60 dias, para fora do Brasil. Neste momento, está em curso um processo de mapeamento do destino destas exportações.
O Presidente do Brasil disse também que o Ministério da Agricultura do seu país tem um rigoroso sistema de controlo e um serviço de vigilância sanitária eficiente. “Esse padrão de excelência é que conquistou consumidores internacionais de mais de 150 países que confiaram na qualidade da carne brasileira”, referiu.

24/02/2017

Angola: Actualização dos salários já em Março

A actualização dos salários dos trabalhadores da função pública, anunciada pelo Executivo em finais do ano passado, vai ser efectuada no próximo mês de Março, anunciou ontem, em Luanda, David Kinjica, quadro sénior do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS).
A informação foi avançada à margem do  encontro entre responsáveis do Ministério da Educação e de organizações sindicais, testemunhado pelo titular da pasta, Pinda Simão. David Kinjica assegurou que a actualização salarial é um compromisso que o Executivo assume com todo o rigor, salientando que em devido tempo, será divulgada a data exacta para a sua efectivação.
“Há garantias de que a actualização salarial decorra no próximo mês de Março, contrariamente ao que acontecia em anos anteriores, quando o processo decorria entre Julho e Agosto”, disse David Kinjica, para quem o encontro  também testemunhado pelo secretário de Estado para a Formação e Ensino Técnico-Profissional, Narciso Benedito, teve como principal objectivo avaliar o mecanismo com vista a melhorar, cada vez mais, a qualidade do Ensino no país.
Entre as principais preocupações apresentadas pelos responsáveis sindicais, o destaque vai para a actualização salarial dos professores, o pagamento de subsídios de isolamento e  exposição directa aos riscos de saúde, incluindo de passagem ao quadro efectivo. Em resposta às preocupações apresentadas, o coordenador da equipa técnica do Ministério da Educação, David Chivela, assegurou que o Executivo continua preocupado com a situação dos professores, lembrando que a crise económica e financeira que afecta o país, impossibilita o atendimento de todas as preocupações dos docentes, de forma global.
David Chivela garantiu que o Ministério da Educação trabalha com os demais sectores, para o pagamento dos subsídios aos docentes, sobretudo os que leccionam em zonas isoladas, incluindo aqueles que se expõem nos laboratórios de química e física.
David Kinjica assegurou que os professores que participaram no concurso de admissão em 2014 vão ser enquadrados, acrescentando que os governos provinciais, já estão a identificar os  professores que devem ser encaixados. Em relação ao processo de reconversão de carreira, David Chivela afirmou que o processo está encerrado. “A prioridade agora é promover  os trabalhadores que demonstram maior profissionalismo”, afirmou.
“Queremos acções e não palavras”, disse o presidente do Sindicato dos Professores (SINPROF), Guilherme Silva, que promete levar aos filiados, toda a informação produzida na reunião.
Guilherme Silva informou que no próximo mês, o SINPROF vai realizar assembleias provinciais, para decidir ou não uma paralisação, caso não sejam satisfeitas as exigências.
Para o presidente da Federação do Sindicato de Trabalhadores da Educação, José Joaquim Laurindo, o diálogo deve ser a base da resolução dos problemas.


Fonte: J.A

27/11/2016

Angola: Nova lei estimula investimento privado

Angola melhorou, com a nova Lei do Investimento Privado, as condições para estimular o investimento necessário à diversificação da economia, mas deve aprofundar reformas e aproveitar melhor as infra-estruturas, como o Corredor do Lobito, afirma a investigadora Áurea Mouzinho.

No recente estudo intitulado “Perceber o panorama regulatório do IDE em Angola”, a cargo do Instituto Sul-Africano de Relações Internacionais (SAIIA), Áurea Mouzinho afirma que as reformas introduzidas pela nova lei “simplificaram substancialmente os procedimentos de investimento associados à repatriação de capitais e ao regime de benefícios fiscais”.
“Estas melhorias são de grande importância, uma vez que aumentam a imparcialidade do regime de investimento privado. No entanto, resta ver como os novos regulamentos de aplicação irão funcionar na prática e, em particular, se estas medidas levarão a uma significativa redução da burocracia e da morosidade no processo de autorização de investimento”, adianta.
Para Áurea Mouzinho, a melhoria da legislação deve vir a par de “reformas institucionais de grande envergadura, nomeadamente em termos de transparência, gestão fiscal e Estado de direito.”
A mais recente edição do estudo “Doing Business” do Banco Mundial nota que Angola facilitou o capital mínimo requerido para a constituição de uma empresa e reduziu impostos, além dos impostos sobre o trabalho e sobre lucros, mas no geral mantém o país nas últimas posições da tabela (182.º em 190 países).
A nova versão da Lei do Investimento Privado, entre outras reformas relevantes, considera uma empresa “angolana” se esta tiver sede no território nacional e se 51 por cento ou mais do seu capital social for detido por angolanos, além de instituir requisitos de parceria obrigatória com cidadãos, empresas públicas ou empresas privadas nacionais para investimentos nos sectores de energia e água, transportes e logística e construção civil, entre outros.
Os sócios angolanos devem deter, pelo menos, 35 por cento do capital e tomar parte efectiva na gestão da sociedade, conforme previsto no acordo de accionistas.
A responsabilidade pela promoção do investimento privado foi atribuída à Agência Angolana de Promoção de Investimentos e Exportações, recentemente fundada. Após a aprovação da nova lei, o Governo tomou providências para a criação de departamentos ministeriais especiais e unidades do governo provincial para apoiar e acompanhar o processo de investimento.
“Se os departamentos ministeriais especiais ajudarão efectivamente a reduzir a burocracia e morosidade no processo de investimento dependerá, a longo prazo, da capacidade do Governo para coordenar actividades e acompanhar o desempenho dos diversos órgãos”, afirma Áurea Mouzinho.
Para a investigadora, outro factor a favor do Governo para melhorar a capacidade de atracção da economia angolana como ponto de acesso aos mercados regionais é o aproveitamento de infra-estruturas como o Corredor de Transportes do Lobito, reaberto em 2013 depois de reconstruído com financiamento da China. Trata-se de “uma via particularmente importante para o conseguir, uma vez que já está instalada”, frisou.
“O Corredor do Lobito é de grande importância estratégica para a economia angolana. (…) A reconstrução do caminho-de-ferro, por si só, apoiou o aparecimento de centros comerciais intermediários que atraem pequenos comerciantes e operadores de transportes informais. Há também amplas oportunidades para usar a mão-de-obra local”, lê-se no estudo.
“O Corredor do Lobito atravessa cerca de 12 milhões a 20 milhões de hectares de terras aráveis com potencial de pastoreio e fontes de água acessíveis”, ainda por explorar. De acordo com o estudo, entre 2013 e Maio de 2015, os projectos de carvão, petróleo e gás natural foram, de longe, os maiores receptores de investimento estrangeiro, no valor de 65,576 mil milhões de dólares, representando 87,27 por cento do total.
Seguem-se o sector imobiliário, com 4,138 mil milhões de dólares, serviços financeiros, com 1,242 mil milhões, e materiais de construção, com 1,197 mil milhões de dólares.


Grupo chinês quer investir milhões

A empresa Huafeng – Construção e Engenharia pretende investir no país mil milhões de dólares nos sectores da agricultura, pesca, agro-pecuária, construção civil e indústria.

Para o efeito, foi assinado ontem em Luanda um acordo de intenções para a tramitação da proposta entre a Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP) e aquela empresa chinesa.
A assinatura do acordo de intenções resulta das oportunidades de negócios apresentadas no Fórum de Investimento Angola-China, decorrido nos dias 7 e 8 deste mês, em Luanda.


A Huafeng quer implementar os seus projectos nas províncias de Luanda, Moxico, Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Huambo, Cuando Cubango e Benguela.


Ainda no âmbito desse acordo, será construído um Centro de Formação especializado para produção de sementes, cultivo de cereais e dendém.
No sector avícola, vão ser desenvolvidas técnicas de criação, recriação e engorda de gado bovino, suíno e aves. No sector das pescas e aquicultura serão desenvolvidos projectos de criação de peixes em aquários especializados de água doce. Já no sector da Indústria está prevista a montagem de fábricas de medicamentos, fertilizantes e exploração e transformação de madeira.


O director-geral da Unidade Técnica para o Investimento Privado, Norberto Garcia, disse que o grupo chinês vai trabalhar directamente com os vice-governadores para o sector Económico e Área Técnica e Infra-estruturas de cada província seleccionada para a implementação dos projectos. “O Executivo quer que as províncias tenham todas o mesmo desenvolvimento económico e social” para acabar com as assimetrias regionais, referiu Norberto Garcia. 


O presidente do conselho de administração da Huafeng - Construção e Engenharia, Zhan Yanghrou, disse que grupo já investe nas áreas da agricultura e pecuária, onde possui um efectivo de cerca de cinco mil suínos, produz cerca de 50 mil ovos e 10 mil litros de leite por dia.


Zhan Yanghrou garantiu que o grupo vai também investir no aumento de mais postos de trabalho e enviar para a China 300 jovens para se especializarem nas áreas de agricultura e indústria.


FONTE: J.A

Angola: Vidrul distinguida como exportadora

A Vidrul, a referência industrial vidreira angolana que conquista o mercado a um ritmo acelerado, destacou-se este ano como a melhor empresa exportadora do país, numa avaliação anual feita para esta categoria, pela primeira vez, pela organização dos prémios “Sirius” da Deloitte.

Trata-se de uma empresa com grandes referências para o mercado angolano, enquanto projecto empresarial gerido com práticas de excelência e com a ambição de ser uma indústria dirigida não só para a satisfação das necessidades do mercado nacional das embalagens de vidro, como para o exterior. A Vidrul integra o Grupo Castel e fornece vasilhame em vidro para as grandes marcas internas e internacionais.

Com mil trabalhadores, hoje, a empresa já conquistou novos mercados e exporta para 14 países, dentre eles Mali, Togo, Senegal, Madagáscar, Costa do Marfim, Gabão, República Democrática do Congo e Burkina Faso, cerca de 25 por cento daquilo que produz. 

À fase final do prémio “Melhor Empresa Exportadora” concorreram também a Agrolíder - uma empresa do sector agro-industrial, e a Angostone, empresa de extracção de rochas ornamentais (granitos) da Huíla. No total, foram 39 as empresas submetidas à fase final dos prémios “Sirius” da Deloitte, cujos vencedores foram conhecidos na quinta-feira, durante uma gala realizada no Epic Sana Hotel, em Luanda. 

A propósito, o presidente do júri, Manuel Nunes Júnior, justificou o galardão da Vidrul com a necessidade que a economia do país tem, de ver empresas capazes de levar além-fronteiras o que de bom se faz entre os angolanos, contribuindo para a criação de novos postos de trabalho, para o equilíbrio da balança comercial e para o desenvolvimento de pólos de conhecimento capazes de modernizar o país e oferecer oportunidades às novas gerações.

O prémio “Melhor Investimento Directo Estrangeiro” foi atribuído à ramificação sul-africana Nampak Bevcan Angola, que utilizou mais de 100 milhões de dólares na recuperação da segunda linha de produção da ex-empresa de latas de Angola (Angolata), melhorando a sua produção para cinco mil latas por minuto, que já beneficiam a totalidade do mercado angolano.

O director-geral da Nampak Bevcan Angola, Peter Mashanguo, explicou que as latas produzidas em Angola são uma mistura de aço e alumínio e, actualmente, a empresa estuda mecanismos para mudar a primeira linha de produção, virada para o aço, para ser transformada em linha de alumínio. “Temos muito orgulho, porque a partir da África do Sul à Nigéria, apenas encontramos este tipo de tecnologia nestes países e em Angola, num investimento de fundos próprios e de alta tecnologia de transformação”, sublinhou.

A sexta edição dos prémios Sirius atribuiu ao gestor da Imogestin, Rui Cruz, o galardão de “Melhor Gestor do Ano”, à empresária Elizabete Dias dos Santos, do Grupo Diside, o prémio “Empreendedor do Ano”, à Biocom o de “Melhor Programa de Responsabilidade Social” e ao Grupo Zahara o de “Melhor Programa de Desenvolvimento do Capital Humano”.

Os bancos Comercial do Huambo (BCH) e o de Fomento Angola (BFA) repartem o prémio “Melhor Empresa do Ano do Sector Financeiro”, o Angolano de Investimentos (BAI) foi reconhecido como “Melhor Relatório de Gestão e Contas do Sector Financeiro”, a empresa Griner o de “Melhor Relatório de Gestão e Contas do Sector Não Financeiro” e a Refriango o prémio de “Melhor Empresa do Sector Não Financeiro”.

O presidente da Deloitte em Angola, Rui Santos Silva, já referiu que, a cada ano e com o apoio dos agentes económicos, estes prémios têm assumido um importante papel na promoção de uma cultura empresarial de excelência, reconhecida pelas economias regionais e mundiais, que ajudam a impulsionar o investimento e o crescimento económico. 

“É no contexto dos desafios que nos tornamos mais astutos, que revelamos o melhor que temos e sabemos, que fazemos a diferença. Temos sorte de poder contribuir para moldar o futuro e vamos poder orgulhar-nos de ter feito parte da construção de um caminho de progresso”, concluiu Rui Santos Silva. 
 
Para a fase final das diversas categorias dos prémios Sirius 2016 concorreram os bancos Comercial do Huambo, Caixa Angola, Fomento Angola e BIC (Melhor Empresa do Sector Financeiro), Biocom, Cuca BGI, Griner, Grupo Diside, Omatapalo, Refriango, Unitel e Zahara Comércio (Melhor Empresa do Sector Não Financeiro), bancos BAI, BIC, Caixa Angola, BFA e Keve, Nossa Seguros e Standard Bank Angola (Melhor Relatório e Contas do Sector Financeiro) e EPAL, Griner, Omatapalo e Sociedade Mineira de Catoca (Melhor Relatório e Contas do Sector Não Financeiro).

Para o prémio “Gestor do Ano” tinham sido apurados David Viela (GE Angola), José de Lima Massano (BAI), Manuel Monteiro (Fertiangola), Mário Palhares (BNI), Rui Cruz (Imogestin) e Rui Santos (Sistec), para “Melhor Programa de Responsabilidade Social” as empresas BFA, Biocom, BP - British Petroleum, Chevron, Endiama, Total e Unitel e para “Melhor Programa de Desenvolvimento do Capital Humano” a Refriango, Shoprite, Standard Bank Angola, Unitel e Zahara Comércio.

Ao prémio “Empreendedor do Ano” competiram Adérito Areias (Grupo Adérito Areias), António Branquinho Maia (Grupo Equador), Bartolomeu Dias (Grupo Bartolomeu Dias), Elizabete Dias Santos (Grupo Diside), Luís Silva (AJS Transportes e Turismo), Nelson Carrinho (Grupo Leonor Carrinho) e Silvestre Tulumba (Grupo S. Tulumba).

O júri da sexta edição dos prémios Sirius foi presidido pelo economista Manuel Nunes Júnior e composto pelo economista Henda Inglês, o empresário José Severino, pela economista Laurinda Hoygaard, pelo consultor Manuel Alves Monteiro e pela economista Vera Daves. Em causa na avaliação, estão a excelência, o talento e as boas práticas.

11/11/2016

Redução de custos aumenta as receitas


A Sonangol poupa 240 milhões de dólares (mais de 40 mil milhões de kwanzas) por ano mercê das medidas aprovadas pelo Conselho de Administração nos primeiros cinco meses do seu mandato, noticiou a Angop.
Um comunicado da companhia indica que o prognóstico desta poupança é inerente às despesas e decorre de um processo de transformação que está a ser realizado pela petrolífera angolana para enfrentar os desafios do actual contexto da indústria petrolífera.
O documento afirma que, para reduzir os custos e maximizar a rentabilidade, a nova administração decidiu cancelar contratos de "shipping" não prioritários, optimização do número de navios rebocadores e de cabotagem e início da distribuição de derivados do petróleo por comboio entre o Lobito e Luena.
A empresa decidiu negociar ou cancelar contratos a nível central e nas subsidiárias, rever os modelos de operação e racionalizar gastos e consumos considerados supérfluos, assim como reavaliar os investimentos na Refinaria do Lobito e no Terminal Oceânico do Dande.
A medida vai permitir assegurar a viabilidade dos investimentos a longo prazo e a continuação do esforço de investimento na exploração, desenvolvimento e produção feito pela Sonangol e outros operadores da indústria angolana de petróleo.
A Sonangol assegura a continuidade do processo de redução de custos de produção e a sua optimização às novas exigências, visando a competitividade internacional do sector petrolífero angolano, no quadro de um “profundo” processo de transformação para responder aos desafios colocados pelo actual contexto do sector petrolífero angolano e internacional.
No comunicado, a gestão da empresa propõe-se a aumentar a rentabilidade da empresa e os dividendos para o accionista, assegurar a transparência na gestão e a aplicação de standards internacionais de reporte e de governação.
O novo Conselho de Administração da Sonangol garante que abraçou o desafio de transformação com entusiasmo e com o compromisso de melhorar a eficiência, aumentar a rentabilidade, a transparência da gestão e preparar a empresa para um novo modelo do sector petrolífero angolano.
Melhorar a relação com os fornecedores e os restantes parceiros do sector, numa perspectiva de médio e longo prazo e desenvolver as competências e os perfis das equipas da Sonangol em linha com os melhores operadores constam também dos objectivos da instituição, a par da promoção da responsabilidade com a comunidade e reconhecer o papel-chave da Sonangol na sociedade angolana.
O comunicado explica que, nos primeiros cinco meses de mandato do novo Conselho da Administração, a concessionária nacional diz ter alcançado importantes conquistas, assentes em quatro pilares fundamentais, nomeadamente rigor, rentabilidade, transparência e excelência. Em Setembro, a presidente da petrolífera angolana afirmou, numa entrevista à CNBC Itália, que a empresa reduziu os custos de produção do barril para 12 dólares, quando num encontro realizado em Junho com representantes das petrolíferas que operam em Angola, o presidente da Comissão Executiva da Sonangol, Paulino Jerónimo, afirmou que esses custos eram de 14 dólares e que a meta era baixá-los até aos oito dólares.
O programa do Conselho de Administração da companhia propõe-se ainda aumentar a rentabilidade da empresa e os dividendos para o accionista – o Estado -, assegurar a transparência na gestão e a aplicação de padrões internacionais de reporte e de governação.

Gestora disponível


A presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Isabel dos Santos, manifestou, na quarta-feira, disponibilidade para esclarecer, nos órgãos judiciais angolanos, a sua nomeação para a liderança da companhia. Numa declaração emitida em Luanda, Isabel dos Santos afirma que tem “o dever de cumprir a lei” e está “disponível para prestar os devidos esclarecimentos aos órgãos jurídicos”, face “aos movimentos” que contestam a sua nomeação para presidente do Conselho de Administração da Sonangol. 
A empresária  deplora os argumentos de tais movimentos e considera que questionar a sua competência profissional para o exercício do cargo “não tem qualquer fundamento”, enumerando a sua licenciatura em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Londres e 20 anos de experiência profissional como líder de empresas. “Antes da minha nomeação para PCA da Sonangol, ocupei cargos de gestão de topo em empresas cujo universo engloba milhares de colaboradores e exerci cargos de administração em empresas de telecomunicações, instituições financeiras e empresas cotadas na bolsa europeia”, diz a declaração de Isabel dos Santos que explicou que a “essência” da “tentativa infundada” de questionar a sua nomeação é baseada num “esquema de intrigas políticas num período pré-eleitoral” e na devassa da sua vida privada, perseguindo a desestabilização.
“A minha prioridade é concentrar-me no desafio que representa a reestruturação da Sonangol e na sua continuidade enquanto empresa líder e pilar estratégico da economia angolana”, assegura a presidente do Conselho de Administração da companhia, que também se afirma determinada em conduzir com sucesso a missão que lhe foi confiada. Uma providência cautelar está a ser analisada no Tribunal Supremo, interposta em Junho por um grupo de advogados, logo após a nomeação da empresária para a presidência da petrolífera estatal.

Fonte: Jornal De Angola
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