É inegável que a IBM
tem um dos portfólios de tecnologia mais abrangentes e avançados do
mundo, com ferramentas e serviços capazes de coletar, analisar e
oferecer insights em cima de uma tonelada de dados. A preocupação de
muita gente, no entanto, é que todo esse poder de fogo seja usado para
finalidades não tão justas ou moralmente aceitáveis. O medo parece
justificado, já que o governo Trump pode vir a utilizar os recursos da
empresa para aprimorar sua luta contra os imigrantes nos EUA.
De acordo com informações recebidas pela Reuters, a companhia teria atendido em julho uma sessão informal do governo americano para discutir como aperfeiçoar os sistemas que ajudam os Estados Unidos a identificar e vetar visitantes e cidadãos de outros países. A ideia do comitê de imigração seria a de utilizar tanto o machine learning quanto o monitoramento das mídias sociais para criar um perfil completo de cada indivíduo. A partir daí, ficaria mais fácil negar vistos e entradas no país e até mesmo selecionar pessoas para deportação sumária.
Claro que a mera menção de algo assim deixou a internet e as organizações de direitos humanos em polvorosa. Não demorou, então, para que uma petição online endereçada a Ginni Rometty fosse publicada na web, pedindo que a CEO da IBM não ajudasse o governo a “discriminar e deportar imigrantes”. Adicionalmente, mais de 50 grupos e especialistas técnicos enviaram cartas ao departamento de segurança nacional dos EUA para dizer que um processo automatizado de investigação, baseado em IA, é a receita ideal para a discriminação.
A resposta da empresa para tudo isso? Algo nos moldes de “não tirem conclusões precipitadas”. Um comunicado oficial da casa explicou que é comum que a IBM atenda esse tipo de sessão inicial de projetos governamentais, mas que isso não significa que a companhia efetivamente abraça ou mesmo está apta a participar de cada ideia apresentada. Mas isso também não quer dizer que a marca está completamente fora da jogada. “Como nenhum detalhe da licitação foi revelado ainda, é prematuro especular se a IBM vai buscar uma oportunidade ou propor um conceito”.
De acordo com informações recebidas pela Reuters, a companhia teria atendido em julho uma sessão informal do governo americano para discutir como aperfeiçoar os sistemas que ajudam os Estados Unidos a identificar e vetar visitantes e cidadãos de outros países. A ideia do comitê de imigração seria a de utilizar tanto o machine learning quanto o monitoramento das mídias sociais para criar um perfil completo de cada indivíduo. A partir daí, ficaria mais fácil negar vistos e entradas no país e até mesmo selecionar pessoas para deportação sumária.
Claro que a mera menção de algo assim deixou a internet e as organizações de direitos humanos em polvorosa. Não demorou, então, para que uma petição online endereçada a Ginni Rometty fosse publicada na web, pedindo que a CEO da IBM não ajudasse o governo a “discriminar e deportar imigrantes”. Adicionalmente, mais de 50 grupos e especialistas técnicos enviaram cartas ao departamento de segurança nacional dos EUA para dizer que um processo automatizado de investigação, baseado em IA, é a receita ideal para a discriminação.
A resposta da empresa para tudo isso? Algo nos moldes de “não tirem conclusões precipitadas”. Um comunicado oficial da casa explicou que é comum que a IBM atenda esse tipo de sessão inicial de projetos governamentais, mas que isso não significa que a companhia efetivamente abraça ou mesmo está apta a participar de cada ideia apresentada. Mas isso também não quer dizer que a marca está completamente fora da jogada. “Como nenhum detalhe da licitação foi revelado ainda, é prematuro especular se a IBM vai buscar uma oportunidade ou propor um conceito”.
Nenhum comentário:
Write comentários