Vários e-mails atualmente “denunciam” a venda desta Copa nas redes sociais. Os textos apresentam detalhes distintos, mas quase todos partem do mesmo autor: Gunther Schweitzer, o mesmo homem que denunciou a venda da Copa de 1998. Em alguns textos, Schweitzer é apresentado como diretor de jornalismo dos canais ESPN. Em outros, o nome aparece com o mesmo suposto cargo de 16 anos atrás: diretor da Rede Globo.
Além da troca de favores entre Brasil e
Fifa, outra “questão” foi levantada nos últimos dias: a de que Neymar
não teria efetivamente se lesionado na partida contra a Colômbia. Sites
brasileiros e colombianos divulgaram imagens da chegada do atleta ao
hospital de Fortaleza. Nelas, o paciente aparece com o rosto coberto e
sem as tatuagens que o atacante possui no braço direito. Houve ainda
quem adaptasse a história e afirmasse que Neymar simulou a lesão, pois
foi o único que não concordou em vender a Copa à Fifa.
O jornal italiano “Corriere dello Sport”
estampou na capa de sua edição desta sexta-feira que a Copa de 2002 teve
resultados manipulados por árbitros, em favorecimento à Coreia do Sul.
Entretanto, a manchete da publicação faz mais barulho do que sua
reportagem.
O jornal afirma apenas que “um dia,
talvez” as investigações sobre a Fifa descobrirão “ligações com a Copa
do Mundo de 2002″, especialmente ao juiz equatoriano Byron Moreno, que
teve arbitragem polêmica do jogo das oitavas de final contra a Itália,
no qual mostrou cartões vermelhos e anulou um gol da Azzurra. O jornal
lembra que o senador Raffaele Ranucci, chefe da delegação italiana
naquele mundial, já havia denunciado possível favorecimento à Coreia do
Sul, uma das sedes em 2002.
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