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17/01/2018

Festival de Literatura foi um facto marcante


O Festival Internacional de Literatura realizado pela primeira vez na Ilha do Sal, em Cabo Verde, foi um acontecimento que marcou o cenário cultural em 2017, acoplado ao Festival da Praia de Santa Maria, entre outros eventos.
 
Nesta edição inaugural, o Festival Internacional de Literatura, onde participaram 50 escritores de diferentes latitudes, homenageou o escritor José Saramago, o único Nobel da literatura portuguesa, e o poeta Corsino Fortes, fundador e primeiro presidente da Academia Cabo-Verdiana de Letras, integrando diversos painéis, durante os quatro dias do evento que teve lugar de 6 a 9 de Julho. Idealizado pela Rosa de Porcelana Editora e a Curadoria José Luís Peixoto, o evento promovido pela Câmara Municipal do Sal teve como propósito impulsionar o diálogo entre autores, estudiosos, tradutores e mediadores da Literatura-Mundo, além de valorizar o destino turístico, destacando-se entre os participantes autores cabo-verdianos, comoVera Duarte, Arménio Vieira, Jorge Carlos Fonseca, José Luís Tavares, Germano Almeida e Dina Salústio, entre outros. Além do Festival da Literatura-Mundo do Sal, durante 2017 o município deleitou também a população com arte, música e cinema. Assim, a 27.ª edição do Festival da Praia de Santa Maria, realizado nos dias 15 e 17 de Setembro sob o lema “Com bandeira azul cuidamos do Sal”, foi outro momento marcante da agenda cultural local, elegendo a cantora Maria Alice, cabeça de cartaz do certame musical. Além de pretender proporcionar um “bom festival”, a preocupação maior da nova equipa camarária, em funções há um ano, considera que o objectivo foi o de levar uma mensagem específica de promoção e preservação ambiental, tendo em vista o futuro da praia de Santa Maria e, consequentemente, o turismo na Ilha do Sal, que é um dos maiores contribuintes para o Produto Inter­no Bruto (PIB). Por outro lado, a 3.ª Gala Dja D’Sal Awards, evento de muito glamour, criado pelo grupo UniMix Deejay’s, composto por quatro DJ locais para condecorar e homenagear personalidades da Ilha, em diversas áreas de actividade, apresentou no Cine Asa as melhores figuras que se destacaram no ano passado a nível de desporto, música, intérprete masculino e feminino, disc-jockey, artista em palco, instrumentista, hip hop e mix tapwe/EP. No decorrer da Gala Dja D’Sal Awards foram também homenageadas figuras locais, nomeadamente Manuel de Deus Nereu, pelo contribu-to que tem dado para o de­senvolvimento do Carnaval da Ilha do Sal e os atletas paralímpicos. A 8.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde (CVIFF), que teve lugar na cidade de Santa Maria, foi outro momento marcante no cenário cultural da Ilha, onde foram exibidos 15 filmes de realizadores de diferentes países, destacando-se a película do único realizador cabo-verdiano, Neu Lopes, intitulado MOR (My Love), com uma duração de 48h10, a concorrer na categoria de longa-metragem. O ministro da Cultura, que fez o encerramento da 8.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde, desafiou a organização a expandir o evento para os bairros e promover autores da Ilha do Sal. “Eu creio que o festival deve ir aos bairros, promover autores salenses e concursos a partir do pessoal que vive aqui no Sal”, reiterou, apontando que o facto de o festival de cinema acontecer em Santa Maria, a capital turística de Cabo Verde, não implica que a população do Sal seja excluída. A nível da literatura, o escritor Evel Rocha, de nome próprio Ildo Rocha, apresentou a sua mais recente criação, intitulada “Cisne Branco”, numa cerimónia integrada na programação do Festival Internacional de Literatura-Mundo. “Cisne Branco” retrata a história de uma jovem que tenta fugir ao atraso da Ilha do Sal, procura triunfar de todas as formas, obtém até uma formação superior, mas nunca consegue libertar-se da miséria moral. “Esta é uma obra que me deu muito prazer escrever, por ser escrita no feminino e por retratar a realidade da sociedade”, afirmou na ocasião. Ainda na literatura, Francisco Tomar deu à es­tampa a sua mais recente obra literária, intitulada “Poesia, Vivências e Fantasias”. Este livro de 162 páginas ostenta uma compilação de 76 versos, disseminados em três períodos

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